Consumidores devem ter atenção quanto aos telefones celulares
Os telefones celulares são mania no Brasil e no mundo. O mercado cresceu espantosamente, nos últimos anos, e com este crescimento também surgiram problemas que atormentam a vida dos usuários. Para se ter uma idéia, o número de celulares no País cresceu 41%, no ano passado, com um acréscimo de 19,2 milhões de aparelhos. Existem, hoje, aproximadamente 65,6 milhões de unidades. Cerca de 37% da população tem celular. Procons do país inteiro acusam queixas e reclamações. Para este mercado, os órgãos de defesa do consumidor dão dicas e têm auxiliado os consumidores a resolverem problemas. Em Santos, o Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc) também registra reclamações sobre este tipo de serviço. A primeira dica dos técnicos do órgão santista, que pode evitar problemas iniciais, é sempre adquirir o aparelho em lojas autorizadas, o que vai garantir a sua procedência e a correta habilitação. No momento da compra, os procedimentos são semelhantes aos de outros produtos: exigir que o telefone esteja lacrado em sua embalagem original, recusando aqueles que estejam na vitrine. Além disso, pedir a nota fiscal, com número de série e modelo, bem como manual de instrução e garantia contratual. CLONAGEM O problema mais comum tem sido a clonagem dos celulares, que é a possibilidade de, irregularmente, a linha ser programada em outro aparelho para uso simultâneo. Não há muito o que fazer neste caso. Como consta do site do Procon-SP (www.procon.sp.gov.br), a principal dica é, assim que perceber ligações estranhas, barulhos e demais anormalidades na linha, o usuário deve contatar imediatamente a operadora solicitando verificação e providências. É importante pedir, prontamente, o bloqueio de discagem internacional e de números 0900 para que, em caso de fraude, o prejuízo seja menor. Em geral, a habilitação de outro número é inevitável. Este procedimento não onera o consumidor.