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Pesquisadores do instituto de pesquisas tecnológicas visitam 130 residências

Publicado: 19 de outubro de 2004
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No primeiro dia de atuação do grupo que está realizando o novo mapeamento das áreas de riscos dos 17 morros de Santos foram distribuídos 130 questionários aos moradores dos morros da Caneleira e do Tetéu. Segundo os técnicos e pesquisadores a população está colaborando, inclusive, oferecendo subsídios para a definição exata das áreas de risco e até mesmo quais os problemas mais comuns existentes nos locais. Para o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Nestor Kenji Yoshikawa, que está coordenando um grupo de 14 profissionais, a moradia nos morros é um problema complexo que não dá para ser resolvido sem um estudo mais detalhado dos locais de risco. Em 1978 foi realizado um grande trabalho nos morros e criada a Carta Geotécnica, a primeira do Brasil, que apontou, por meio de um estudo completo, como deveria ser o uso e a ocupação dos morros, comentou, observando que o atual mapeamento vai cuidar basicamente das áreas de risco apontadas pela Prefeitura em recentes levantamentos. Ainda segundo Yoshikawa, o estudo será baseado em novos critérios para definir os locais considerados de risco. Serão levadas em consideração o tipo de terreno, a tipologia das casas, o tipo de material existente no local e as condições geotécnicas da declividade. A partir do mapeamento, iremos reavaliar dentro dos novos critérios, cada área de risco que serão documentadas para que a Prefeitura possa solicitar recursos para a realização de obras., afirmou, observando que o prazo para a conclusão dos trabalhos termina no dia 30 de dezembro.