Casos de conjuntivite estão dentro da normalidade

Apesar da ocorrência do surto de conjuntivite em algumas cidades do Estado, a Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), da Secretaria Municipal de Saúde, informou que, até o momento, o número de casos da doença notificados não apresenta aumento expressivo. Nos primeiros nove meses deste ano foram registrados 577 casos de conjuntivite. Em relação ao ano passado, somente nos três primeiros meses de 2003, quando a Cidade foi atingida por um surto da doença, foram mais de 13 mil casos de conjuntivite. Este ano os números indicam 50 casos em janeiro, 52 em fevereiro, 43 em março e 46 em abril. Com a aproximação do inverno, houve um aumento nos casos. Em maio foram 81, em junho, 87, e, em julho, 90. Nos meses seguintes o número de ocorrências voltou a diminuir, a Seviep registrou 85 casos em agosto e 43 em setembro. A DOENÇA A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva. Ela pode ser causada por vírus ou bactérias e se dissemina de forma muito fácil. Os principais sinais e sintomas são olhos avermelhados, lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção amarela nos cantos ou nas bordas das pálpebras. A pessoa afetada pode ainda apresentar intolerância à luz, sensação de areia nos olhos, pálpebras grudadas ao despertar e visão borrada. Em geral, a doença começa em um olho e passa para o outro. Os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados, já que a transmissão se dá de uma pessoa para outra por objetos contaminados. É importante lavar com freqüência as mãos e o rosto com água e sabão, evitar coçar os olhos, usar sempre lenços, toalhas e travesseiros individuais e não utilizar objetos como lápis, canetas ou lenços de pessoas com conjuntivite. A doença se espalha com mais rapidez em ambientes coletivos como creches, escolas, fábricas e escritórios em que a troca desses objetos entre as pessoas é constante.