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Bandas e crianças fazem festa na praça

Publicado: 2 de setembro de 2004
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Quem se encontrava nessa quinta-feira (2) na Praça Mauá não conseguiu esconder a emoção durante a apresentação dos pequenos alunos do 2º estágio da Emei Cely de Moura Negrini, como parte da programação da Semana da Pátria. Com idades variando entre 3 a 5 anos, segurando a bandeira do Brasil e diversos cartazes, as crianças participaram de uma representação do Hino Nacional de forma ilustrada. A coordenadora da escola, Conceição Aparecida Rodrigues, declamou a letra do hino em forma de poesia, enquanto os alunos apresentavam os cartazes, com cada uma das estrofes. Foi a maneira mais simples de fazer com que elas compreendessem o significado do nosso Hino Nacional, comentou, destacando que foi realizada uma pesquisa com ilustrações sobre o hino. Após a apresentação das crianças, o público se encantou com a exibição das bandas Marcial Municipal de Santos e Regimental Militar CPI/6. Sob a regência do maestro Edson Santana e com coreografia de Mayara Santana, a banda municipal, criada pelo Fundo Social de Solidariedade em 1999, deu um show de musicalidade tocando desde as tradicionais músicas clássicas passando por axé, samba e MPB. Os componentes, todos estudantes da rede municipal de ensino, se apresentaram durante uma hora. Instrumentistas, porta-bandeiras e balizas tocaram, dançaram e até cantaram, agradando ao grande público presente. Também chamou a atenção das pessoas que se encontravam na praça a apresentação da Banda Regimental Militar CPI/6, regida pelo sub-tenente da PM e músico Sérgio Paulo de Andrade. Formada basicamente com instrumento de sopro, a banda tocou clássicos da música brasileira. PROGRAMAÇÃO Nesta sexta-feira (3), acontecerá a premiação dos alunos vencedores do Concurso de Redação ‘Santos, a Cidade do Patriarca’, às 10h30, no Salão Nobre da Prefeitura. Ainda como parte da programação, ao meio-dia, na Praça Mauá, haverá apresentação da Banda Marcial Municipal de Cubatão. O ponto alto das comemorações da Semana da Pátria será na próxima terça-feira (7), às 9 horas, com a realização do desfile cívico-militar, na Zona Leste, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, entre os canais 5 e 6. Participam alunos de 13 escolas da rede municipal, 13 da estadual e seis da rede particular. A realização é da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc). As escolas municipais que integrarão o desfile são: Emee Profª Maria Carmelita Proost Villaça, Emef Lourdes Ortiz, Emef Florestan Fernandes, emefs Cidade de Santos, Pedro II, Irmão José Genésio, Emília Maria Reis, Olavo Bilac, Mário de Almeida Alcântara, Ayrton Senna da Silva, Edmea Ladevig, Judoca Ricardo Sampaio e Dino Bueno. Das escolas estaduais irão desfilar as EEs Primo Ferreira, Azevedo Jr., Canadá, Cesário Bastos, Cleóbulo A. Duarte, Brás Cubas, Dona Luiza Macuco, dos Andradas, Antônio Ablas Filho, Marquês de São Vicente, Ruy Ribeiro Couto, Visconde de São Leopoldo e Francisco Meira. E as particulares: Fefis – Faculdade de Educação Física de Santos, Centro Social e Educacional Cantinho Alegre, Colégio Coração de Maria, Colégio Nostre, Colégio Sênior e Banda da Escola Municipal Vilma de J. Vicente (Guarujá). Cada unidade escolar deverá participar com um grupo composto por no mínimo 50 alunos e um máximo de 80. Os alunos poderão ser divididos em três modalidades: Banda Escolar, Pelotão, Porta-bandeiras e Guardas de Honra. Dependendo da modalidade, os estudantes deverão estar trajados rigorosamente com o uniforme escolar oficial do Município (inclusive tênis e meia), traje específico programado pela escola para os desfiles, ou traje branco completo. HISTÓRIA O dia 7 de setembro de 1822 marca a separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole portuguesa. Na verdade, o país começou a romper os grilhões coloniais com a vinda da Corte para o país, em 1808. A abertura dos portos e elevação da colônia à situação de reino são preparativos para a independência. Em 1820, com a Revolução do Porto, a burguesia portuguesa tenta recolonizar o Brasil. As Cortes Constituintes (Parlamento lusitano) tomam decisões contrárias aos interesses brasileiros, como a volta de Dom João VI a Portugal e a transferência de importantes órgãos para Lisboa. O Rei volta mas deixa no Brasil o filho, Dom Pedro, para conduzir a separação política. As Cortes pressionam Dom João, que manda, então, o príncipe voltar. Embora as determinações fossem absurdas, D. Pedro estava decidido a cumpri-las. Mas o rumo da história é mudado por um poderoso documento escrito pelo santista José Bonifácio e assinado pela junta provincial de São Paulo, aclamando que o príncipe desafiasse as Cortes e permanecesse no Brasil. O texto comove o imperador e o episódio passa a História como o Dia do Fico. Era 9 de janeiro de 1822. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio transforma-se em ardoroso defensor da independência. Portugal continua a tomar medidas para manter o Brasil sob seu domínio: anula a convocação da Constituinte e ameaça enviar tropas ao país. Dom Pedro está nos arredores de São Paulo, retornando de uma viagem a Santos, quando recebe as exigências de Portugal e também cartas de Dona Leopoldina e José Bonifácio, incentivando-o a proclamar a independência. De Portugal não temos o que esperar senão escravidão e horrores, escreve Bonifácio. Dom Pedro então decide: Viva a Independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou Morte!. Era 7 de setembro de 1822, às 16h30.