Doses da vacina tríplice em santos não provocam contra-indicações
O noticiário dado pela imprensa de que a vacina tríplice viral teria provocado 115 casos de reações alérgicas e cinco de choque anafilático não afetou o Estado de São Paulo. Os problemas registrados envolveram a produção da vacina da empresa italiana Chiron, sendo os casos registrados no Distrito Federal e ainda no Amazonas, Amapá, Alagoas, Sergipe, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco. O produto que causou problemas está sendo analisado pela Anvisa. Já em Santos foi distribuída a vacina do laboratório Aventis-Pasteur. Dados colhidos pela SMS junto à Diretoria Regional de Saúde (DIR XIX) dão conta que em todo o Estado a tríplice viral registrou apenas 14 casos de reações muito leves, sem qualquer prejuízo às crianças. CAMPANHA Continua até o dia 3 de setembro em todas as policlínicas a Campanha de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), das 9 às 16 horas. É importante que os pais levem as crianças de 0 a 5 anos de idade nas unidades de Saúde para tomar a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), conforme recomendação do Ministério da Saúde, que está particularmente interessado em aumentar a cobertura para o sarampo. Mesmo sem epidemias recentes, a doença é perigosa e a dose de reforço torna-se necessária. Enquanto a vacinação contra a paralisia infantil no último sábado (21) alcançou resultado bem favorável, com 69,24% do público alvo atingido, a tríplice viral imunizou apenas 47,32% do total de 28 mil crianças de 0 a 5 anos. Como a vacina contra o sarampo é injetável, é importante que a mãe ou alguém da família esteja junto à criança na hora da imunização para acalmá-la. DOENÇAS Erradicada no Brasil desde 1989, a Poliomielite é uma doença viral grave que pode levar a morte. É causada por polivírus e transmitida pelo contato direto com as secreções da garganta de uma pessoa contaminada e raras vezes através da água e alimentos contaminados. Os sintomas são febre alta, mal estar, vômitos, dor de cabeça, dores nas pernas e paralisia. A importância da vacinação anual é para que a doença não volte a circular no Brasil. Em 10 países da África ainda se registram casos dessa doença. Já o sarampo - outra grande preocupação das autoridades de saúde pública - é uma doença infecciosa aguda viral causada pelo morbilivírus. Transmitido por meio das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, falar ou respirar. A última epidemia registrada foi entre 1997 e 1998, com mais de 50 mil casos que resultaram em 60 mortes. Figuram entre os sintomas febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e pele seca com placas ásperas avermelhadas.