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História das bienais de santos

Publicado: 15 de abril de 2004
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A idéia da criação das bienais de artes visuais em Santos surgiu de uma evolução natural dos antigos salões oficiais de Belas Artes, organizados na Cidade na década de 1950, que obtiveram destaque no panorama artístico nacional. A partir de 1968, esses salões passaram a ser divididos em alas, acadêmica e moderna. Na mesma época foi estabelecida a criação de duas mostras, que deveriam ocorrer em anos alternados, denominadas Salão de Belas Artes e Salão de Arte Moderna. Assim, no ano de 1969, foi organizado o 1º Salão Oficial de Arte Moderna, que, dois anos depois, passou a ser chamado de Bienal de Artes Plásticas de Santos. Após a realização da 2ª Bienal, em 1973, houve uma interrupção de quase duas décadas. As mostras foram retomadas somente em 1991, com a 3ª Bienal, tendo seqüência a 4ª (1993) e 5ª (1995), nas quais centenas de artistas de todo o País inscreveram seus trabalhos. As Bienais, então, obtiveram a credibilidade da crítica especializada, que conferiu os prêmios de melhor evento do Estado, fora da Capital, à 4ª Bienal e, em 95, na 5ª Bienal, o de melhor Sala Especial, atribuído pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 1997, a 6ª Bienal selecionou 165 obras de 57 artistas, dentre as 765 inscritas. Já a 7ª Bienal (2000) contou com 72 trabalhos selecionados, e teve, como mostra paralela, 80 quadros de 55 pintores brasileiros do acervo do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (Mian). A 8ª Bienal Nacional de Santos – Artes Visuais (2002) obteve público recorde de mais de 35 mil pessoas, que apreciaram as 54 obras de 25 artistas, o que fez com que o evento tivesse o mérito de figurar entre os salões de arte mais visitados no Brasil.