Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Sms inicia busca de portadores de tuberculose

Publicado: 24 de março de 2004
0h 00

A busca ativa por pacientes com sintomas de tuberculose, realizada pelo Programa de Tuberculose, da SMS, começou nesta quarta-feira (24), no Dia Nacional de Combate à Tuberculose, em várias instituições e vai se estender, até sexta-feira, em todas as unidades básicas de saúde, e ainda em alguns asilos e cortiços. Cerca de 20 estagiários de enfermagem estão percorrendo vários locais que podem facilitar a transmissão da doença, que é considerada ainda um desafio da Saúde pública. Na abordagem feita às pessoas são pesquisados alguns sintomas da doença, como tosse por mais de 3 semanas, cansaço e falta de apetite. É colhida amostra do catarro para análise baciloscópica pelo Instituto Adolfo Lutz. Nesta quarta foram visitadas três instituições que abrigam pessoas idosas, dois Naps e um cortiço. No Centro de Saúde Martins Fontes (onde funciona o ambulatório de referência para tuberculose) também foram feitas abordagem de pacientes que estavam aguardando consulta para outras especialidades. Duas pessoas apresentavam os sinais indicativos da doença e vão passar pelo teste. A estagiária de enfermagem Tatiana Bueno Gouveia visitou um cortiço localizado na área Central e constatou três pessoas na faixa dos 40 anos com sintomas da doença, duas com tosse com escarro há mais de 3 semanas e, outra com febre constante pela noite. De acordo com a Seção de Vigilância Epidemiológica, da SMS, trata-se de um teste muito simples e ajuda a detectar precocemente casos de tuberculose que às vezes demoram meses para chegar à rede de Saúde. Anualmente são feitas, no mínimo, duas buscas ativas. No ano passado foram feitos 2800 testes de escarro com pessoas sintomáticas, sendo que cinco eram portadoras de tuberculose. O Município de Santos, assim como toda a região do Litoral, registra há décadas a maior prevalência de tuberculose de todo o Estado. Nos últimos 4 anos a evolução da doença apresentou o seguinte quadro: em 2000, foram registrados 608 casos e 21 óbitos; em 2001, 540 casos e 05 óbitos; em 2002, 513 casos e 11 óbitos, e, em 2003, registrou-se 466 casos e 14 óbitos.