Fiscalização será reforçada contra ambulantes não cadastrados
O Departamento de Indústria e Comércio (Deinc), órgão ligado à Secretaria de Finanças (Sefin), responsável pela fiscalização dos ambulantes, está alertando a população e turistas que freqüentarem as praias de Santos durante o Carnaval, para não consumirem alimentos vendidos por ambulantes que não são cadastrados pela Prefeitura. Apesar do rigor na fiscalização contra os que estão atuando de forma irregular nas areias da praia, o número de pessoas vendendo todo tipo de alimento, desde espetinho de camarão até queijo frito, deve aumentar. O Deinc está solicitando aos freqüentadores da orla da praia que colaborem com as equipes de fiscalização no sentido de não consumir alimentos vendidos por pessoas que não são cadastradas como ambulantes pela Prefeitura e ao mesmo tempo denunciar quem está praticando esse tipo de comércio ilegal. A preocupação da Prefeitura é quanto ao risco à saúde pública. O fato de não se saber a procedência do produto, como foi preparado e a validade, coloca o consumidor em risco. É comum nas apreensões realizadas pelos fiscais, encontrar alimentos deteriorados, principalmente espetinhos de queijo e camarão. Quem consome pode sofrer uma intoxicação alimentar, que provoca, entre outras coisas, diarréia e vômitos, ou adquirir doenças de maior gravidade. CUIDADOS Todo cuidado é pouco para quem estiver na praia. Ao comprar um produto que está sendo comercializado na faixa da areia, o consumidor deve ficar alerta e observar se o ambulante está portando o crachá de licença, documento obrigatório, expedido pelo Deinc. O crachá, em cor amarela, é plastificado, deve estar em local visível. Nele constam o nome do permissionário, a sua foto, números do RG e do CPF, perímetro onde pode atuar, carimbo do curso de manipulação de alimentos e assinatura do responsável pelo Deinc. Na parte frontal está a marca dágua do brasão do Município, impedindo a sua falsificação, enquanto no verso ficam listados os direitos e deveres do ambulante. No documento consta também a data de vencimento do Curso de Manipulação de Alimentos, válido por três anos. Oferecido por associações de classe, em parceria com a Prefeitura e supervisionado pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária, o curso garante ao consumidor um padrão de atendimento e higiene. Para obter o certificado, os permissionários passam por três dias recebendo orientações, totalizando dez horas de aulas, onde aprendem as orientações básicas para o manuseio dos alimentos, desde a compra, transporte e armazenamento e higiene pessoal.