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2º congresso do ensino público termina nessa 4ª

Publicado: 7 de outubro de 2003
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O 2º Congresso do Ensino Público e a 15ª Semana da Educação Prof. Paulo Freire, sob o tema Rede do Futuro: Nova Linguagem para o Saber se encerram nessa quarta-feira (8), no Mendes Convention Center, com mais seis palestras. No Salão Saturno Alpha, das 9 às 12 horas, Jairo de Paula falará sobre Uma marca chamada Você; das 14 às 17 horas, Rubens Alves discorre sobre A Educação dos Sentidos. No Salão Marte, das 14 às 17 horas, Valentina Leonel Vieira falará sobre Mãos de Fada e Alimentação Escolar, para merendeiras e cozinheiros. Das 19 às 22 horas, no Salão Saturno Alpha, Dirceu Moreira fala sobre Motivação no trabalho: Quem são os responsáveis?; No Salão Vênus O ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita de 1ª a 8ª série: tarefa de todos é o tema da palestra da professora Maria Aparecida Lima Dias; E no Salão Marte, Pedro Henrique R. Dias discorrerá sobre A formação do Técnico em Contabilidade. O evento é uma realização da Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), com o apoio do Banco do Brasil, Positivo Informática, Fundação Victor Civita, C. Eduardo Catalan, Grupo A Tribuna, Yellow Tour, Grão Brasil, Orquestra Big Band e Hopi Hari. AFETO NO APRENDIZADO Toda relação humana formada na sala de aula é constituída por afeto. Aprender Matemática ou Português envolve esse componente. E todo o ser humano pode aprender muito mais do que se achava há dez anos. São as afirmações da professora-doutora Elvira Souza Lima que ministrou, terça-feira (7), a palestra Desenvolvimento e Aprendizagem na Escola, para professores, monitores de creche e equipe técnica, durante o 2º Congresso do Ensino Público. Segundo ela, que é professora da Hofstra University, de Nova York; do curso de doutorado em Comunicação, Cultura e Educação, na Universidade de Salamanca, na Espanha (desde 1995) e pós- doutorada em Psicologia, pela Universidade de New Jersey, nos Estados Unidos, o desafio atual entre educadores de várias partes do mundo é fazer com que todos aprendam, mesmo os alunos que apresentam algum grau de dificuldade. Disse ainda que a avaliação é fundamental e determinadas aprendizagens dependem do professor. Como exemplo extremo, mostrou o vídeo de uma criança com três anos, de uma pré-escola de inclusão, no Japão, e que apesar de ter nascido somente com uma mínima parte do cérebro, que a impossibilitaria enxergar, ouvir, se movimentar, ou expressar sentimento, contrariou a medicina e hoje faz tudo isso, apoiada principalmente no afeto e na paciência que a sua mãe teve para com ela, desde o nascimento e nas brincadeiras infantis que aprende na escola, e que, de acordo com a professora Elvira, são extremamente importantes para o desenvolvimento da criança. Destacou ainda que a valorização do papel do professor é uma das grandes discussões para este século; e que a escola deve promover atividades inter-relacionadas porque o cérebro trabalha com interconexões. Dentre as publicações da palestrante estão: Quando a criança não aprende a ler e escrever; A criança pequena e suas linguagens e Avaliação na Escola, todas da Sobradinho 107 Editora.