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Sms realiza primeira cirurgia reparadora de mama gratuita

Publicado: 3 de outubro de 2003
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Foi bem sucedida a primeira cirurgia reparadora de mama, inteiramente gratuita, realizada sexta-feira (3), no Hospital Arthur Domingues Pinto, por meio do Ambulatório de Cirurgias Reparadora de Mama, do Instituto da Mulher (IM), da Secretaria Municipal de Saúde. A unidade é coordenada pela equipe do cirurgião plástico Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, em convênio com o curso de pós-gradução em cirurgia plástica da Unisanta. Um dos aspectos salientados pela seção do Instituto da Mulher, é que o SUS repassa apenas R$ l.200,00 por cada cirurgia, quando o custo dessa operação ultrapassa a R$ 3.500,00. A diferença será bancada pelo Município, com apoio de laboratórios e da equipe de Ewaldo Bolivar. Para as próximas cinco cirurgias já há próteses obtidas pelo próprio cirurgião plástico. Dependendo da demanda, a equipe tem condições de realizar, no mínimo, quatro cirurgias mês. A intervenção durou uma hora e 25 minutos e, segundo explicou Ewaldo Bolivar, foi utilizada a técnica Duplo V, desenvolvida pelo próprio médico, com aplicação de prótese de poliuretano (fornecido pela Silimed) na mama restaurada. A paciente, Rita de Cássia Gonçalves, de 50 anos, foi escolhida entre várias candidatas para a realização da primeira cirurgia, por preencher as condições clínicas ideais e não ser fumante. Rita descobriu que estava com câncer a partir da realização de mamografia de rotina e sofreu a mastectomia (retirada da mama) há dois anos e quatro meses. VANTAGENS O método desenvolvido por Bolivar tem como uma das principais vantagens a diminuição do período internação, que cai de uma semana para um dia. Em outras técnicas é preciso retirar um músculo do abdome e implantar no local da mama. É muito mais traumático para a paciente já que são duas intervenções cirúrgicas ao mesmo tempo, explica o cirurgião. O Duplo V consiste na implantação de prótese, sem a necessidade de acrescentar tecido muscular de qualquer parte do corpo na região afetada. Como a paciente não sofre limitações nos movimentos do abdome, a recuperação de dois meses é reduzida para 15 dias com este procedimento, acrescenta Bolivar.