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Seviep acompanha oito casos de intoxicação alimentar

Publicado: 2 de outubro de 2003
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Oito pessoas de uma mesma família, entre elas cinco crianças, residentes no bairro da Alemoa, e ainda três cachorros da mesma casa, na Zona Noroeste, sofreram grave intoxicação alimentar, provavelmente por consumo de lingüiça contaminada por alguma bactéria. As cinco crianças foram internadas quinta-feira (2), na Santa Casa de Misericórdia de Santos, quatro delas em enfermaria e uma de 9 anos, na UTI. Dos três adultos, Maria Lúcia da Silva e Geraldo M. Ferreira, receberam alta no mesmo dia, enquanto o pai da família Cosme Damião da Silva, está na UTI semi intensiva do Pronto Socorro Central, com quadro de confusão mental, além de outros distúrbios. Essas mesmas pessoas já haviam buscado atendimento médico a partir do dia 24, no Pronto Socorro da Zona Noroeste, enquanto as crianças foram atendidas na semana passada no setor pediátrico da Santa Casa. Todos já haviam recebido alta até o dia 28, mas voltaram a manifestar diarréia e dores estomacais, quinta-feira. Não se sabe ainda, se pelo consumo de outros alimentos contaminados eles foram encaminhados ao Pronto Socorro Central e Santa Casa. Os cachorros estão recebendo cuidados na Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses – Sevicoz, dois deles em estado grave. Vários exames para detectar a causa a intoxicação já foram requisitados pela Seção de Vigilância Epidemiológica – Seviep, entre eles de fezes e sangue. A dona de casa Maria Lúcia da Silva atribui os problemas de intoxicação à lingüiça fresca, adquirida a granel (produto sem marca e de menor preço) num supermercado da Zona Noroeste. A Vigilância Sanitária já visitou o estabelecimento, mas não há mais à venda do lote do produto suspeito. Também houve visita à residência da família em busca de algum resto do produto, mas tudo já havia sido consumido ou descartado. A Sevisa alerta à população no sentido de observar bem a data de validade de produtos embutidos, assim como as condições de armazenamento. Em casa, esses produtos devem ficar na geladeira. A fiscalização sanitária da SMS lembra, por exemplo, que o presunto, duas horas fora da geladeira, já passa a produzir bactérias.