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Pombos podem transmitir doenças

Publicado: 6 de maio de 2003
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O hábito de alimentar os pombos é uma prática divertida para crianças e comum para idosos, mas a ação pode acarretar a proliferação de doenças ao homem. A Prefeitura Municipal de Santos (PMS), por meio do Serviço de Vigilância e Controle de Zoonose (Sevicoz), procura combater de forma pacífica esse ato para o bem da própria população. A Sevicoz realiza um trabalho para conscientizar, orientar e alertar os munícipes sobre os perigos gerados pelo contato com essas aves. Presentes em diversos eventos, técnicos orientam e estimulam a prática de medidas preventivas, como a instalação de telas em janelas ou aberturas e remoção de ninhos. Na limpeza de telhas, por exemplo, é necessária a utilização de luvas e um pano úmido, ou máscara na boca, ou no nariz. Umedecer as fezes é outro procedimento importante, já que quando secas, liberam um pó repleto de fungos. SAIBA MAIS Vistos como símbolos da paz, os pombos podem se transformar em pragas. Os urbanos ou domésticos (Columbia livia), são aves de cabeça pequena e redonda, bico estreito e comprimento médio, pernas e dedos moles e geralmente vermelhos. Os machos e fêmeas são semelhantes com plumagem de coloração variada oscilando especialmente entre o cinza e marrom. Apresentam reflexos metálicos no pescoço. Doenças transmitidas por pombos: histoplasmose, que causa problemas respiratórios e pneumonia grave; candidíase, que são micoses; a ornitose, problemas nas vias respiratórias; dermatites, alergias causadas por ácaros e piolhos de pombos; salmonelose, responsável pela contaminação de águas e alimentos e a meningite criptocócica, causadora da inflamação da membrana que envolve o cérebro e outras. Aproximadamente 255 espécies de pombos já foram catalogadas no mundo. Desse total, 23 estão no Brasil. A mais comum, Columbia livia, típica de áreas urbanas, podem viver de três a cinco anos. Em boas condições de abrigo e alimento, a fêmea pode ter de quatro a seis ninhadas por ano.