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Mutirão encontra 224 focos da dengue na ponta da praia e aparecida

Publicado: 20 de março de 2003
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A população de alguns bairros está se descuidando e permitindo que o mosquito transmissor da Dengue, o Aededs aegypti, volte a se instalar no ambiente doméstico. Essa foi a constatação do Programa de Controle da Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ao fechar o balanço dos dois dias de mutirão para localização de criadouros, realizado na quarta-feira (19), no bairro da Ponta da Praia e ontem (20), na Aparecida. Um índice ¨alarmante¨ de focos de Aedes aegypti foi como definiu a Coordenação do Programa, sendo 9l na Ponta da Praia e 143 na Aparecida. Esses bairros vêm registrando, nas últimas três semanas, o maior número de portadores da doença que já somam 109, desde o início deste ano, perdendo apenas para o Macuco, onde já foi realizado recente trabalho de nebulização. O alerta dado é que a população volte a tomar cuidado com os ralos onde foram encontrados 85% das larvas, embora também tenham sido achadas em vasos (especialmente nos prédios do BNH), bromélias, trilho de boxe e outros vasilhames. De um total de 2.649 imóveis trabalhados na Ponta da Praia foram encontrados 81 focos do mosquito transmissor da dengue, representando 3% das propriedades vistoriadas. Já na Aparecida o índice foi maior, alcançando 5,9% dos imóveis trabalhados (2.420). O índice de recusas na Ponta da Praia ficou em torno de 5%, (222 imóveis) e na Aparecida 170 (4,36%). Na Ponta da Praia, 1.596 imóveis encontravam-se fechados e na Aparecida 1.308 propriedades. Além da eliminação dos criadouros, os 250 agentes que atuaram nos mutirões insistiram nas recomendações aos proprietários, no sentido de manter a limpeza permanente dos ralos. Pelo menos três vezes por semana deve haver colocação de sal, creolina ou água sanitária nesses recipientes. PRÉDIOS PÚBLICOS COM LARVAS Entre os graves problemas registrados na Ponta da Praia e Aparecida figurou a localização de larvas em três escolas, além de um foco no prédio do 6º Batalhão da Polícia Militar. O Programa de Controle da Dengue fará relatório para essas unidades, oferecendo palestras educativas. Também houve muitos focos em áreas comuns de condomínios. Outra constatação preocupante foi o alto índice de recusa para o ingresso dos agentes (em torno de 5%) o que prejudica o trabalho de controle do poder público.