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Sms vai intensificar o combate à tuberculose

Publicado: 22 de março de 2001
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Declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como emergência mundial, a tuberculose é uma doença tratável, cujo combate será intensificado em Santos, este ano. Além de reforçar as ações do Programa Municipal de Combate à Tuberculose, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pretende ampliar de uma para 70, o número de equipes do ´Programa de Saúde da Família´ (PSF). O aumento das equipes do PSF permitirá que todas as áreas da Cidade sejam cobertas pelo programa, que além de fazer o levantamento casa a casa, de suspeitas da doença, farão o acompanhamento dos pacientes. Coordenado pelos médicos Sylvia Maria Peixoto Borges e Tarcisio Soares Borges Filho, o programa municipal de tuberculose conta com o esquema de tratamento supervisionado, que consiste na adoção da medicação assistida, procedimento que objetiva trazer o paciente até a unidade, para que, além de tomar os medicamentos necessários, o mesmo seja submetido a um acompanhamento médico permanente. Outra medida importante é a busca ativa de suspeitas de novos casos e dos próprios pacientes que integram o programa, que recebem também em casa, a visita das equipes de trabalho para que o tratamento não seja interrompido. Todas essas medidas têm permitido que as taxas de abandono ao tratamento sejam reduzidas. Entre os anos de 1991 e 1995, estes índices chegavam a cerca de 30% e hoje giram em torno de 13%. O objetivo da SMS é diminuir ainda mais essas taxas e promover melhores condições de atendimento aos portadores de tuberculose, cerca de 600, segundo dados parciais do ano 2000. O programa conta ainda com a colaboração do Fundo Social de Solidariedade (FSS), que mensalmente faz a doação de 80 cestas básicas aos pacientes mais necessitados. Sintomas Febre baixa, geralmente à tarde ou à noitinha, fraqueza, perda de peso, suores noturnos, dores no peito e nas costas e principalmente tosse com expectoração por mais de três semanas, são sinais característicos da tuberculose, doença, que atinge os pulmões e tem cura comprovada em 95% dos casos. A doença, infecciosa e transmissível, é causada por uma bactéria, conhecida como ´Bacilo de Koch´. O contágio se dá por via aérea. Quando o doente tosse, espirra ou fala, os bacilos são lançados no ar e podem atingir as outras pessoas, entrando nos pulmões pela respiração. O tratamento tem a duração mínima de seis meses e é oferecido gratuitamente na rede municipal de saúde. A conclusão do tratamento sem interrupção é a garantia da cura da doença. já a interrupção do processo pode provocar o surgimento de bactérias mais resistentes à ação do medicamento, inviabilizando a cura.