Canal 4 já tem umas das calçadas quase concluídas
Os moradores do trecho final da Av. Siqueira Campos, Canal 4, já estão comemorando a conclusão de uma das calçadas (trecho Av. Epitácio Pessoa/praia), que foi reconstruída e alargada, pela Construtora Termaq, empreiteira contratada pela Prefeitura para a recuperação daquela polêmica área. A calçada já ganhou o guarda-corpo e faltam pequenos detalhes para o término, inclusive a pintura do trecho. No outro lado do canal, também já está em fase adiantada a concretagem do novo passeio. Mesmo sem poder realizar o projeto original, que previa cobertura num trecho de 90 metros do canal, com criação de vagas para automóveis e área de lazer, a Prefeitura conseguiu proporcionar mais segurança aos moradores. Essa é a opinião dos que passavam, ontem (16), pelo trecho. Em comum acordo com o Ministério Público foi realizada a ampliação da calçada de l,18 metro para l,50 metro, projetada em balanço sobre as águas, e com proteção de corrimãos de ferro. O vigia Antônio José da Rocha Neto comentava que agora dá para transitar com segurança pela área. Antes da ampliação da calçada, era necessário atravessar a rua, já que o passeio era estreito, inclinado e muito inseguro. Outros moradores do bairro também acreditam que a cobertura do canal proporcionaria um diferencial urbanístico, mas diante do tombamento dos canais pelo Condephaat, que impede alteração no desenho original desses marcos, eles consideram positiva a melhoria proporcionada pela Prefeitura. A Prefeitura fez o que era possível, diz o vigia. A obra chegou a ficar paralisada alguns meses, até que houvesse a decisão do Condephaat, envolvendo o tombamento, causando muitos transtornos aos moradores do bairro, e ao trânsito dos veículos. A professora aposentada Ana Maria Carvalho Lima, elogiava o novo formato das calçadas, considerando que do jeito que ficou foi a melhor solução, comemorando finalmente a conclusão de uma das etapas da obra. Do jeito que está, ficou bom. Já o zelador do Condomínio Edifício Irajá, Osmar Monim, lamentava o desperdício de recursos que representou a decisão do Condephaat. A Prefeitura já havia recebido recursos do Governo do Estado, com base em projeto aprovado pelo Dade, quando houve a informação em setembro do ano passado de que o Condephaat havia decidido iniciar os estudos do tombamento, baseando-se num pedido formulado muitos anos antes.