Câmara realiza 1ª audiência pública sobre túnel leste-noroeste
Apresentar a proposta, abrir a discussão e angariar sugestões foram os principais objetivos da primeira audiência pública sobre o projeto de construção do túnel de ligação entre a Zona Leste (ZL) e Zona Noroeste (ZN) de Santos. Realizada na última segunda-feira (11), no auditório Ulysses Guimarães, da Câmara Municipal, a audiência contou com a presença de técnicos da Secretaria de Planejamento (Seplan), Agência Metropolitana (Agem), Secretaria de Meio Ambiente (Semam), Departamento de Assuntos Metropolitanos (DAM) ligado à Secretaria de Governo, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da empresa de consultoria e engenharia de projeto Figueiredo Ferraz, além de representantes de várias entidades e associações de moradores dos bairros da ZN e morros. A possibilidade de manifestação esteve aberta por toda a sessão e nenhum dos presentes se mostrou contrário à realização da obra. A maioria das perguntas foi em torno do gerenciamento do trânsito nas ruas de acesso às duas extremidades do túnel. Entre os vários argumentos dando conta da utilidade do túnel que é uma idéia que remonta aos anos 50 foi citada, além da necessidade de minimizar o impacto que deverá causar o aumento do tráfego com a segunda pista da Rodovia dos Imigrantes, a urgência da criação de um acesso rápido da Zona Noroeste com a Zona Leste, inclusive como fator de desenvolvimento da ZN. Na exposição dos técnicos da Seplan, ficou caracterizado que o parceiro ideal para a construção é, mesmo, o Governo do Estado. Isto, por vários motivos. Entre eles, o fato de que o túnel vai interagir com a construção da pista da Imigrantes (que é obra estadual) e terá um alcance metropolitano. CUSTO De acordo com informações da Seplan, estará sendo encaminhado ao governo estadual um estudo funcional de tráfego e uma prévia do projeto executivo, realizados pela Figueiredo Ferraz, que é a empresa responsável por todos os túneis da Rodovia dos Imigrantes. Segundo a empresa especializada, o custo aproximado foi estimado em R$ 600 mil. Este estudo, constando o custo estimado, é o dado que faltava para que o Estado tome a decisão para investir ou não na obra.