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Serviço de resgate exige do funcionário empenho total

Publicado: 26 de outubro de 2000
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192: três números que podem salvar uma vida. Quando um munícipe liga para o serviço de resgate de ambulâncias da Prefeitura, está acionando uma equipe preparada, 24 horas, para atender uma emergência, situação caracterizada pela mudança súbita da saúde de uma pessoa, que pode culminar em morte. A Seção de Resgate (Seresg) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é formada por uma equipe de 30 profissionais, por plantão de 12 horas, entre motoristas, auxiliares de enfermagem, rádio operadores e chefia. Além de atender as chamadas telefônicas de emergência, as ambulâncias também realizam a remoção de pacientes, entre as 75 unidades municipais de saúde (policlínicas, hospitais e centros especializados), para a realização de exames laboratoriais, consultas e transferências. O carro de apoio, que serve para buscar resultados de exames, entre outras coisas, chega a rodar 120 quilômetros por dia. CENTRO A sala de rádio do resgate é o centro nervoso e cada um dos 11 rádio- operadores será o cérebro desse sistema, a partir do momento que assumir o plantão. Controle emocional, espírito de equipe, consciência da responsabilidade, além da devida capacitação, são apenas alguns dos requisitos necessários para o bom desempenho dessa função. Dagoberto Pereira Néspoli é rádio operador há 15 anos e acha a sua profissão extremamente gratificante, apesar do estresse e da pressão a que está sujeito. Quando eu paro e penso que estou ajudando a salvar vidas, que alguém, em algum ponto da Cidade, depende da minha agilidade e iniciativa, eu me sinto recompensado No serviço de resgate, ser ágil quer dizer agir há tempo, ou melhor, o mais rápido possível. A chefe do Seresg, enfermeira Cristina de Faccio Paolozzi, diz que as ambulâncias não devem levar mais de cinco minutos, entre a saída do posto e a chegada no local da chamada. Quando se está à toa, cinco minutos são só cinco minutos, mas quando se está tendo um enfarte ou derrame, podem parecer uma eternidade, explica, acrescentando que o trânsito dificulta o atendimento e que os motoristas, muitas vezes, não respeitam a sirene. Cristina diz que a dúvida não pode existir neste tipo de trabalho e que monitora o setor e oferece toda a assistência, dia e noite. No resgate não dá para pensar ou achar, só pode-se ter certeza. Um erro pode custar uma vida.