Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Cerca de 7 mil sambam e cantam na despedida do desfile de 2015

Publicado: 17 de fevereiro de 2015
5h 20

A festa da comunidade do samba foi linda. Segundo o capitão da Polícia Militar, Dennys William Conceição da Costa, cerca de 7 mil pessoas enfrentaram a chuva e assistiram ao último dia do desfile na Passarela do Samba Dráusio da Cruz. Apesar da presença de milhares de pessoas, ele afirmou que não houve registro de ocorrência grave.

Nas arquibancadas em clima de paz e alegria a novidade foi que neste ano a passarela era mais larga e os assentos mais confortáveis, com 83 centímetros, 20 cm acima dos anos anteriores.

Para gerenciar a chegada dos foliões a CET colocou 50 agentes para organizar o trânsito. Às 22h o movimento de carros era intenso, mas fluiu bem nas imediações do complexo. As duas pistas da Av. Nossa Senhora de Fátima ficaram interditadas entre a Praça Júlio Dantas e a Rua Haroldo de Camargo, no sentido Santos-São Vicente, e da Av. Francisco da Costa até a Praça Júlio Dantas, na direção oposta. Boa parte do público chegou por transporte coletivo. Cinco linhas de ônibus partiram a cada 15 minutos do Terminal do Valongo com destino à passarela. Na volta os ônibus saíram da Praça Estado de Israel em direção ao terminal.

Dentro do sambódromo as 13 lanchonetes tiveram forte movimento de consumidores a maior parte do tempo. Outra boa notícia, afinal, o espaço foi ocupado por entidades beneficentes cadastradas no Fundo Social de Solidariedade.

Infraestrutura de segurança foi ampla

A segurança no sambódromo recebeu atenção especial da prefeitura. Mais de 600 profissionais, entre policiais militares, guardas municipal, bombeiros, agentes de trânsito e técnicos da Defesa Civil atuaram durante toda a festa. A infraestrutura ainda contou com 85 controladores de acessos e o apoio de uma moderna câmera de monitoramento, instalada no alto do Centro Cultural da Zona Noroeste, na Av. Afonso Schimidt, s/nº. O equipamento permite ver com nitidez a 800 metros de distância, além de permitir um giro de 360 graus.

Unidades de saúde tiveram poucos atendimentos

A responsável técnica pela Saúde na área do desfile, enfermeira Cláudia Carrasco, disse que hoje (17) oito pessoas foram atendidas, a maioria por mal-estar, e nenhum caso grave. Durante todos os dias de desfile foram 25 atendimentos e o caso que exigiu mais cuidado foi uma fratura, com o paciente encaminhado à Santa Casa.

A distribuição da infraestrutura de saúde pública ao longo do complexo do samba permitiu a rápida assistência. Os foliões contavam com dois postos de saúde perto da dispersão e dos camarotes e mais dois postos de enfermagem. Além de ambulâncias estrategicamente colocadas entre as arquibancadas 2, 3, 4, 5, 6, 7 e na concentração e dispersão dos sambistas. Para o trabalho foram escalados 54 maqueiros, 19 técnicos de enfermagem, 5 enfermeiros e 2 médicos.

PERSONAGENS

Rafael Fernandes, 20 anos, morador do Marapé, levou a filha de 9 meses ao último dia do desfile. Disse que teve coragem de levar o bebê porque esteve antes na Passarela do Samba Dráusio da Cruz e viu que o local estava bem policiado. "Tem PM e guarda municipal por toda parte. Por isso vim tranquilo porque sei que ninguém corria risco". Fábia Santos, 35 anos, mora no Jóquei Clube, em São Vicente, e desde os 10 anos frequenta o carnaval santista. Ela elogiou a organização e as frisas (região de refeitório e que permite ver o desfile) em especial. "Está limpo, claro, seguro. Deixamos a bolsa nas mesas, fomos sambar e estava tudo como deixamos". Bruna Grasso Ferreira, 28 anos, mora em Campo Mourão, no Paraná, e veio pela primeira vez assistir ao desfile de Carnaval em Santos. Revelou que estava impressionada com toda a organização, o tamanho da festa e a infraestrutura oferecida. "Tem bastante ambulância e isso é importante porque está chovendo e pode ter acidente".

Foto: Anderson Bianchi