Santos 465 anos: Cais Colégio Santista - avanço para a educação
A educação teve importante avanço com a inauguração do primeiro Centro de Atividade Integradas de Santos, o Cais Colégio Santista, na Vila Nova, que ampliou o ensino integral aos alunos da região e a infraestrutura para o trabalho dos educadores. Só na compra do equipamento a prefeitura investiu R$ 21 milhões, além da reforma nas instalações.
No primeiro ano de funcionamento passaram pelo Cais 28 mil pessoas, entre estudantes, educadores e populares. Com salas de aula, artes e de esportes, biblioteca, quadra poliesportiva, campo de futebol, videoteca, auditório, brinquedoteca e laboratórios, o complexo atua como centro de educação, esporte e cultura para os alunos da rede municipal no horário contrário ao das aulas. E também para o aprimoramento dos educadores, que participam de cursos de capacitação.
O Cais oferece para a comunidade cursos de informática, violão e terapia comunitária, projeto musical Guri (em parceria com o Estado) e Universidade Aberta da Terceira Idade. Serviu ainda de base nos 74° Jogos Abertos do Interior, realizado na cidade em novembro.
O segundo Cais, na Vila Mathias, foi entregue parcialmente pela prefeitura com a inauguração da Arena Santos, na Rua Rangel Pestana, 184. Ainda estão em obras os espaços para as oficinas pedagógicas e culturais que servirão aos estudantes das escolas municipais.
Qualidade atestada
As escolas municipais comprovaram qualidade ao apresentar avaliação acima da média nacional no Ideb 2009 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado em 2010, com base na aprovação e média de desempenho dos estudantes. O indicador é usado pelo MEC (Ministério da Educação) e pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) para avaliar o nível da educação no país a cada dois anos.
Em Santos, 65% das escolas de 1º ano 9º ano obtiveram média superior a 4 e 4,6, que são a referência nacional. E 46% das unidades atingiram ou ultrapassaram as projeções para 2011. Além disso, 94% das escolas superaram a média do país nas classes de 5° ano, sendo que 56% delas também ficaram acima do previsto para este ano.
Foram fundamentais para o desempenho positivo a implementação do ensino integral, as escolas abertas aos finais de semana para a comunidade, os projetos de alfabetização e de incentivo à leitura, além da formação dos professores.
Acesso
O ensino de qualidade é acessível a todos: a educação especial atende 2.489 alunos, entre eles, estudantes com surdez, necessidades educacionais especiais, deficientes visuais e com baixa visão.
Na educação de jovens e adultos, 17 unidades oferecem ensino a 2 mil alunos em várias regiões da cidade, com merenda, uniforme, material, aulas de inglês e informática, para estimular o retorno e a continuidade dos estudos.
Com o mesmo objetivo são realizados os projetos de alfabetização Parceiros do Saber, com a iniciativa privada, e o Programa Brasil Alfabetizado, com o governo Federal, ofertando material didático, professores e espaços para as aulas. Desde 2005, 1.230 jovens e adultos já foram alfabetizados. Já pelo Cemid (Centro Municipal de Inclusão Digital) passaram mais de 700 pessoas, entre jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiências intelectual e auditiva.