Caso de sarampo no Estado leva prefeitura a intensificar vacinação
A Secretaria de Saúde determinou às unidades básicas e saúde da família que intensifiquem a busca pelas crianças em atraso com a vacina do sarampo. Os profissionais que atuam nos setores de turismo, saúde e educação também devem ser imunizados. A medida foi tomada após a confirmação de um caso importado da doença em Campinas. O objetivo é evitar que o vírus volte a circular no território paulista.
Quem pretende viajar para fora do país ou do Estado e não tem comprovação da vacina também deve procurar o posto de saúde mais próximo “O ideal é que a pessoa tome a dose pelo menos 15 dias antes da viagem”, orienta a enfermeira e chefe da Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica), Rosemeiry Nemetz.
Para as crianças, o calendário básico de vacinação infantil prevê a primeira aplicação ao completar um ano de vida e um reforço entre 4 e 6 anos. As que têm entre 7 e 19 anos também devem ter a comprovação de duas doses. Para adultos basta uma dose.
O Estado de São Paulo não apresenta caso autóctone de sarampo desde 2000. Em 2001, 2002 e 2005 foram identificados quatro casos importados. Quem viajou para fora do Estado e não estava com a caderneta atualizada deve ficar atento a sintomas como febre e manchas avermelhadas no corpo, acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite.