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Atos de vandalismo oneram cofres públicos

Publicado: 24 de abril de 2011
18h 00

Prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 20 mil. Foi o que a prefeitura gastou em menos de um mês para reparar bens atingidos por vândalos. No ano passado, o conserto e reposição de equipamentos danificados ou furtados significaram ônus de R$ 850 mil.

O monumento 'Cidades-irmãs', no canteiro central da avenida da praia, em frente ao emissário submarino, no José Menino, foi um dos alvos. Nos últimos dias 5 e 14, foram furtados 67 esguichos, com registros e adaptadores, que alimentam a fonte no espaço turístico em homenagem às 13 cidades que mantêm intercâmbio com Santos e o diplomata Sérgio Vieira de Mello, morto no Iraque em atentado terrorista. O estrago custou R$ 10.184.

O Elevado Aristides Bastos Machado também foi mira dos vândalos no dia 19. Houve furto de 230 metros de cabos elétricos de 35 mm², causando prejuízo de R$ 9.035,00. Na Av. Afonso Schimidt, foram 240 metros de cabos e gasto de R$ 1.553,00.

“O prejuízo é de todos. Pedimos à população que denuncie esses atos irresponsáveis”, disse o secretário de Serviços Públicos, Carlos Alberto Tavares Russo. Os infratores podem ser denunciados pelo 0800-177766 (gratuito), da emergência social; na Ouvidoria Pública, no 0800-112056, de segunda a sexta, das 8h às 18h; ou ainda na Urgência Urbana, no 3216-2065, que funciona 24 horas, inclusive finais de semana e feriados.

Mais gastos
Cabos elétricos, tubulações hidráulicas, bancos, lixeiras, brinquedos, chuveiros, placas de trânsito, mesas e cadeiras escolares estão entre os patrimônios furtados, depredados ou pichados.

Fios de cobre e cabos elétricos são repostos quatro vezes ao mês, causando prejuízo mensal de R$ 10 mil. Resultado do vandalismo, também são gastos, em média, R$ 2 mil com troca de vidros, guarda-corpos, grades e cadeados; R$ 1 mil com reparos em brinquedos e equipamentos de ginástica da orla; pichações em lixeiras e totens, R$ 500,00; e pintura das torres de iluminação da praia, mais R$ 500.00.

Por mês, são feitos cerca de 30 reparos nos chuveirinhos da praia e quatro consertos nos pisos dos banheiros dos quiosques, constantemente quebrados, além da reposição de torneiras e vasos sanitários. E ainda são recolocados, em média, cinco tampas de ferro fundido dos poços de visita; oito bocas de lobo; e seis encostos e quatro assentos dos bancos de madeira.

Três vezes ao mês é necessário esvaziar as fontes e repor a água, em função de pessoas que jogam sabão em pó. A cada dois meses ainda é preciso nova pintura dos postos da orla, por conta de pichações. Isso sem contar o vandalismo nas escolas.

Monumentos e placas de trânsito
Recentemente, foi feita a remoção e limpeza das placas dos Irmãos Andradas na Praça Independência, enquanto na Praça Nenê Ferreira Martins (ambas no Gonzaga), a prefeitura reparou a estátua em homenagem a Joaquim Xavier da Silveira.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) reinstalou no ano passado 141 placas de trânsito e 63 postinhos (que dão sustentação às placas), com prejuízo de R$ 21.700,00.

Guardas municipais e guardiões-cidadãos realizam rondas periódicas nas áreas e equipamentos atingidos por vândalos. O trabalho tem apoio de 29 câmeras do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), sendo 20 na orla, cinco no Centro Histórico, três na Alemoa Industrial e uma móvel. Quem for pego praticando vandalismo será encaminhado ao Distrito Policial e responderá por dano ao bem público.