Aquário expõe ervas fitoterápicas produzidas em casa com pets

Sálvia serve para quê? E o alecrim? Chá de hortelã-pimenta é bom mesmo para cólicas? O herbanário Luiz Antônio Bertino foi ‘bombardeado’ por perguntas na tarde de sábado (4), quando o Aquário inaugurou a exposição horta viva, com 75 plantas de 26 espécies, 10 das quais com suas qualidades medicinais comprovadas e regulamentadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

As ervas – além de morango e pimentão amarelo - foram cultivadas em garrafas pet e casca de coco, demandam cinco minutos de atenção por dia e aplicação de húmus apenas uma vez por mês, segundo o herbanário, que há 30 anos dedica-se a esse estudo.

Bertino mencionou as propriedades medicinas das ervas, alertando sobre a importância de se procurar um médico homeopata para ajustar as doses de acordo com cada organismo. Contou que o pau-rosa está em extinção por ser importante fixador para a indústria de perfume e está sendo substituído por manjericão, que produz o linol, com o mesmo resultado final.

Dentre as 66 ervas fitoterápicas regulamentadas pela Anvisa, 10 estão expostas no parque: sálvia (para inflamações na boca e garganta, gengivite, aftas e três folhas por dia previnem o Mal de Alzheimer), guaco (expectorante, bronquite, gripe), alecrim (problemas circulatórios, cicatrizante e antisséptico) e hortelã (vermífugo natural).

Mais: manjericão (calmante, estimulante da memória) , capim limão (cólicas intestinais, quadro leve de insonia), boldo (distúrbios de estômago e pressão baixa), carqueja (distúbios digestivos), poejo (infecções respiratórias e estimulante de apetite) e melissa (calmante suave e cólicas abdominais).

A mostra prossegue até 3 de julho. O Aquário fica na Praça Luiz La Scala s/nº, e está aberto de terça a sexta, das 9h às 17h45, e nos finais de semana e feriados, das 9h às 19h45.