Mães são homenageadas em festa do aleitamento materno
A prefeitura promove nesta quarta-feira (3) a festa do aleitamento materno no Teatro do Sesc (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida), a partir das 14h. O evento, alusivo à 20ª Semana Mundial de Amamentação (1 a 7 de agosto), contará com homenagem a cerca de 500 mães, usuárias das unidades básicas e de saúde da família, e que oferecem somente o leite do peito aos bebês nos seis primeiros meses de vida.
A festa é organizada pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde), por meio da Cos-Criança (Coordenadoria de Saúde da Criança e do Adolescente), em parceria com o Fundo Social de Solidariedade e secretarias de Educação, Cultura e Comunicação, com apoio do Sesc, Doceria Miroane e Telma Balões.
As mães irão receber diploma com seus nomes e das respectivas crianças, com a inscrição ‘Mãe Amiga do Peito’. Também estão previstas homenagens aos funcionários das unidades de saúde que contribuem para incentivar o aleitamento materno, apresentação dos músicos Cláudio Ricardo (trompete) e Jaime Augusto (teclado) e de vídeo sobre o trabalho desenvolvido na rede municipal, além da presença da pediatra Keiko Teruya, referência no assunto.
Promovida pela Waba (Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação), a 20ª Semana Mundial de Amamentação tem como tema este ano ‘Comunique-se: Amamentação – uma experiência em 3D’, com enfoque na importância da divulgação do ato por meio da internet e outras tecnologias.
Melhores índices
Devido ao trabalho desenvolvido pelas equipes do Hospital Maternidade Silvério Fontes e das unidades da Atenção Básica, Santos mantêm bons indicadores de aleitamento materno.
Dados de 2010, da ‘Pesquisa de Práticas Alimentares no Primeiro Ano de Vida’, do Instituto de Saúde do Estado de São Paulo, apontam que o município alcançou índice de 75% dos bebês que mamam exclusivamente no peito até os quatro meses. Em 2008, era 71%.
Entre as crianças de até 1 ano, 86% mamam no peito, diante de 76% do último levantamento (crescimento de 10%). Já o índice entre os bebês de até 6 meses de vida se manteve estável, com 58% em ambos os períodos. A pesquisa foi realizada com 1 mil crianças menores de 1 ano, durante a campanha de vacinação contra a poliomielite.