Agentes conscientizam santistas sobre o Aedes em feira livre
O Grupo de Informação, Educação e Comunicação realizou, nesta terça-feira (21), o Projeto Feira Livre, no Marapé, orientando os munícipes sobre os cuidados e prevenção à dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A equipe distribuiu panfletos informativos e tirou dúvidas em relação a limpeza de objetos que podem acumular água em casa.
“Aqui nós conseguimos ter mais contato com pessoas que possuem mais tempo livre, por se tratar de donas de casa, pessoas de folga ou de férias, então as feiras são ótimos lugares para abordar o pessoal”, explicou o agente Vinícius Câmara.
O profissional informou que as ações nas ruas são direcionadas pelos resultados obtidos pela análise semanal das armadilhas espalhadas pelo Município. Na última semana, duas do entorno apresentaram a captura de duas fêmeas do mosquito.
O mapa das armadilhas é atualizado semanalmente e está disponível em https://mi2.miaedes.com.br/client/68/region/68/ondeestaoaedes/semanal/anterior
Além da ação na feira, os agentes mantém as atividades durante toda semana para a prevenção da dengue, como a formação das brigadas nas escolas estaduais e municipais.
Vera Deize Ribella, 73, aposentada, explicou que depois da pandemia sentiu que a população relaxou nos cuidados com o mosquito. “Muita gente não acredita e não realiza esses cuidados, ou não se importa. Conheço vizinhas que mantêm vasilhas com água nas lajes de casa, e isso é um risco enorme”, concluiu.
COMO LIMPAR?
Os ralos localizados em ambientes externos, como nas áreas comuns dos edifícios e nos quintais de casa, devem ser tratados duas vezes por semana, com sal grosso ou água sanitária. É importante que a sujeira acumulada nos ralos e ao redor deles também seja removida com escova, água e sabão para eliminar eventuais ovos do mosquito, que não são visíveis a olho nu.
Este procedimento pode ser usado nos ralos que ficam dentro de casa e não são do tipo abre e fecha, que é o mais recomendado para manter o mosquito longe da sua família.
Já os pratinhos de plantas não bastam estar secos. É importante lembrar que um ovo do Aedes pode sobreviver por até um ano em uma superfície seca até que encontre condições favoráveis para eclodir (água + calor).
ESTRATÉGIAS DE SANTOS AO ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO
Brigadas contra o Aedes - Nas escolas municipais e estaduais, há funcionários treinados pelo CCZV para o olhar atento aos locais que podem apresentar risco de proliferação do Aedes aegypti e eliminação imediata dos potenciais criadouros
Casa a Casa - programa de visitação de rotina aos imóveis
Mutirão - varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade
Visitas aos imóveis especiais e pontos estratégicos - locais visitados mensalmente imóveis especiais: grande circulação de pessoas - escolas, hotéis, shopping centers Pontos estratégicos: mais risco de criadouros - borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras
Nebulização - aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças
Armadilhas - Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local
Acompanhamento epidemiológico - notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica
Atividades Educativas - atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios
Monitoramento com drones em locais de difícil acesso
Atendimento a denúncias - feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou www.santos.sp.gov.br/ouvidoria
Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS
Fotos: Raimundo Rosa