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Bairro de Santos tem conscientização sobre a leptospirose

Publicado: 16 de julho de 2025
17h 21

Embora seja mais propícia a aparecer no verão, devido ao período de chuvas e um risco maior à exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, a leptospirose faz parte da pauta permanente de conscientização em Santos. Nesta quarta-feira (16), o grupo de Informação, Educação e Informação, da Secretaria de Saúde, realizou ação educativa na Vila Criativa da Vila Nova (Praça Rui Ribeiro Couto s/nº),

A infecção ocorre a partir da penetração da bactéria Leptospira presente na urina de animais, especialmente ratos, na pele humana com lesões, pele imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio das mucosas.

A apresentação da doença em humanos varia bastante: em alguns casos, não apresenta sintomas; em outros, gera quadros clínicos graves e fulminantes. Entre os sintomas estão febre abrupta, acompanhada de dor de cabeça e muscular, e, em alguns casos, sangramento, o que dificulta a sua diferenciação de outras doenças febris agudas. O tratamento é feito com antibióticos e medicamentos para amenizar os sintomas, além de repouso e hidratação.

COMO PREVENIR

Para evitar a leptospirose, deve-se evitar o contato com água ou lama que possam estar infectados; além de manter a higiene no ambiente domiciliar; evitar exposição de alimentos que possam atrair animais; limpar as fezes dos animais domésticos e atentar-se a buracos ou tocas em muros de quintais ou jardins.

A diretora de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras, lembra que há pessoas que fazem parte de um grupo com mais risco de contrair a doença, como os coletores de lixo, garis, trabalhadores de limpeza de esgoto, pessoas que vivem em área com saneamento precário e alta infestação de ratos. “A conscientização vale tanto para a população em geral quanto para grupos de maior risco quanto à necessidade de medidas de prevenção e controle da doença, principalmente em áreas com histórico de enchentes e más condições sanitárias".

ATACAR O VETOR

Para reduzir a proliferação dos ratos, é necessário apoio de toda a população. Sarah Ermenegildo, profissional do IEC, destacou “sempre evitar os 4 As: acesso, água, abrigo e alimento”.

O acesso refere-se aos locais onde o rato pode utilizar para entrar, seja em casa ou no trabalho; a água é onde a doença vai se proliferar, como poças ou baldes; o abrigo são buracos e tocas que podem servir de moradia ao roedor e o alimento é o que irá atrair o animal para o local.

PODER PÚBLICO

Na Vila Nova, ocorreu o único óbito do ano pela doença. Em 2025, sete casos foram confirmados em moradores.

Santos realiza a desratização na orla a cada três meses. O produto mais utilizado é o pó de contato, colocado diretamente nas entradas das tocas dos ratos. De forma complementar, também são utilizados os mini blocos parafinados (os cubos azuis) colocados em bueiros. A desratização também é realizada periodicamente em equipamentos públicos municipais.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS.

Fotos: Raimundo Rosa