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Santos inicia terceiro estudo do ano para avaliar quantidade de larvas do Aedes

Publicado: 30 de junho de 2025 - 16h00
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A partir de terça-feira (1º), o Centro de Controle de Zoonoses e Vetor realiza a terceira edição do ano da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), estudo que mede a incidência de larvas do mosquito Aedes aegypti em Santos.

O levantamento é realizado a cada três meses. A quarta (e última) avaliação do ano está prevista para outubro.

Por este motivo, não serão realizados mutirões de combate ao Aedes aegypti, que é a varredura completa em um bairro em um ou dois dias, a depender da quantidade de imóveis. Os agentes de combate a endemias estarão diariamente nas ruas, cada qual em sua área de abrangência, realizando o serviço normalmente de visitas e eliminação de criadouros. 

AMOSTRAS

Todas as amostras são levadas para análise laboratorial para identificação da espécie. Ao final de todo o trabalho, é calculado o Índice de Breteau: total de amostras positivas dividido pelo de imóveis percorridos, multiplicado por 100. O Ministério da Saúde considera ideal um índice igual ou inferior a 1. Entre 1 e 3,9 indica situação de alerta, e superior a 4, risco de surto.

Em caso de chuva intensa, as ações são postergadas para o dia útil seguinte. Em 2025, Santos se manteve em nível de alerta, com 3,4 recipientes positivos de Aedes aegypti por cada 100 imóveis trabalhados em janeiro e 2,6 em maio.

“Os números do ADL são a representação matemática do que é encontrado nas casas das pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde, 80% dos criadouros estão dentro das residências porque o mosquito tem comportamento domiciliar. Por isso, insistimos tanto que o sucesso das estratégias desenvolvidas pelo poder público no enfrentamento do mosquito dependem diretamente da adesão da população”, afirma o secretário de Saúde de Santos, Fábio Lopez.

BALANÇO

Em 2025, Santos contabiliza 3.490 casos de dengue, com quatro óbitos, e 99 casos de chikungunya.

ONDE ESTÃO AS LARVAS?

A ADL realizada em maio em Santos  mostrou que os ralos (internos e externos) e os vasos de plantas são os locais onde mais foram encontradas larvas de Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. De 139 recipientes identificados com larvas, 36,95% eram ralos de ambientes externos; 21,05% ralos de ambiente interno e 17,61% pratos de plantas.

COMO LIMPAR?

Os ralos localizados em ambientes externos, como nas áreas comuns dos edifícios e nos quintais de casa, devem ser tratados duas vezes por semana, com sal grosso ou água sanitária. É importante que a sujeira acumulada nos ralos e ao redor deles também seja removida com escova, água e sabão para eliminar eventuais ovos do mosquito, que não são visíveis a olho nu.

Esse procedimento pode ser usado nos ralos que ficam dentro de casa e não são do tipo abre e fecha, que é o mais recomendado para manter o mosquito longe da sua família.

Já os pratinhos de plantas não bastam estar secos. É importante lembrar que um ovo do Aedes pode sobreviver por até um ano em uma superfície seca até que encontre condições favoráveis para eclodir (água + calor).

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS.