Repaginado, Aquário reabre com surpresas para os visitantes

Primeiro parque público da região e segundo no Estado de São Paulo, o Aquário reabre nesta sexta-feira (5), às 10h, com a conclusão de obras de infraestrutura interna, e novo layout nos corredores; cenografia dos tanques e placas explicativas bilingues recolocadas em áreas mais visíveis. O ingresso permanece R$ 5,00, mas em caso de aquisição do bilhete combo para acesso também ao Orquidário, o valor é R$ 8,00.

Deixar a cenografia dos 31 tanques mais real, reproduzindo com maior fidelidade o habitat de cada espécie, foi a principal preocupação, segundo o secretário de Turismo, Marcelo Fachada. “Nosso objetivo era deixar o parque mais interativo, com a comunicação visual em altura apropriada para facilitar a leitura da identificação e curiosidades das espécies”.

Som
Agora, os visitantes poderão ouvir os diferentes sons emitidos pelo leão-marinho Abaré-Inti, graças à instalação de equipamento próprio, e participar de cursos, palestras, eventos e aulas no auditório da UEA (Unidade de Educação Ambiental) com conforto. “O espaço recebeu decoração temática e melhores equipamentos, além de retroprojetor”, explicou Nelson Barros, chefe da Seção de Equipamentos Turísticos. Também foram criados ambientes exclusivos para exposições de fotos em portarretratos giratórios.

Já os corredores foram pintados e receberam luz indireta, por filetes de lâmpadas LED. “Com isso, o público concentrará sua atenção nos tanques, cuja iluminação é pela parte posterior”. O parque está recebendo mais espécies para o plantel e logo chegam três tubarões.

Dificuldades
Três problemas ocorreram durante as obras, iniciadas em março e intensificadas neste semestre, exigindo o fechamento do parque em 31 de julho. O primeiro foi na captação de água salgada para os tanques, que arrebentou em função das ressacas. Refeita, a tubulação ficou assoreada e a areia precisou ser retirada. Vidros em boas condições passaram por polimento, mas, sem os resultados esperados, precisaram ser substituídos em alguns tanques.

Por fim, o leão-marinho Abaré-Inti recusava-se a entrar na área de cambiamento, liberando o espaço para as obras - ele precisou ser treinado para se dirigir ao isolamento. A transferência dos animais também exigiu cuidados especiais.