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Orquestra Sinfônica de Santos celebra Villa-Lobos e a Semana de Arte Moderna de 22

Publicado: 27 de março de 2022 - 12h06
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Compositor, multi-instrumentista e maestro brasileiro, Heitor Villa-Lobos será celebrado pela Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) no concerto ‘100 anos da Semana de Arte Moderna - Villa-Lobos’, no próximo dia 31, às 20h30, no Teatro Municipal Braz Cubas (Avenida Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias). A apresentação também presta homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, evento referência para arte nacional e que teve Villa-Lobos como um de seus grandes nomes.

No programa, a OSMS executa as obras ‘Six Bagatelles’, de Gyorgy Ligeti, e ‘Bachiana Brasileira nº 9’ e ‘Bachiana Brasileira nº 4’, do compositor  e maestro brasileiro. 
A distribuição de ingressos ocorre a partir das 14h do dia do concerto. É obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação completo para maiores de 12 anos na entrada do teatro. 

VILLA-LOBOS

Figura mais significativa do século 20 na música clássica brasileira, Villa-lobos é o compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos. Suas peças são executadas no circuito dos mais prestigiados teatros do mundo.

Villa-Lobos nasceu em Laranjeiras (RJ), em 1887. De maneira autodidata, aos seis anos, compôs a primeira peça para violão, baseada em cantigas de roda. Com oito anos teve despertado o interesse por Bach. Apreciava também os estilos musicais populares. 

Na mesma época, conheceu os ritmos do Nordeste, onde frequentava com o pai a casa de Alberto Brandão, local onde se reuniam os cantadores nordestinos.  Ainda aprendeu clarinete e saxofone.

Com 16 anos foi morar com uma tia, que lhe ensinou a tocar piano. Logo se encantou pelo choro, gênero que nascia e tomava conta das ruas do Rio naquela época. Em 1905, viajou para o Nordeste e encantou-se com o folclore. Dois anos depois, escreveu ‘Os Cantos Sertanejos’ para uma pequena orquestra. 

Em 1922, Villa-Lobos fez sua estreia oficial na Semana de Arte Moderna, em São Paulo. Sua música foi vaiada, mas o evento foi o início de sua projeção internacional como um criador original pela fusão dos ritmos folclóricos e populares com a música erudita.  

O auge do compositor ocorreu na década de 1930, quando deu início à série das nove ‘Bachianas Brasileiras’, suítes para diversas combinações de instrumentos que expressam a afinidade entre Bach e a música popular instrumental brasileira. 

Em 1931, ao excursionar por 54 cidades do interior paulista, inspirou-se para compor ‘O Trenzinho do Caipira’, parte integrante da peça ‘Bachianas Brasileiras n.º 2’. Heitor Villa-Lobos morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro de 1959.

 
 

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vila lobos ao piano com a mão esquerda em uma partitura. #paratodosverem
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