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O gavião é nosso amigo

Gavião-asa-de-telha
Parabuteo unicinctus

 

• Mede de 48 a 56 centímetros de comprimento
• Está presente na cidade de Santos há mais de 20 anos
• Alimenta-se de aves, roedores, lagartos e insetos grandes
• O período reprodutivo compreende os meses de junho a janeiro
• Evita a aproximação com humanos
• Status de espécie quase ameaçada no estado de São Paulo


 
Ao avistar animais machucado


LIGUE para a GUARDA MUNICIPAL AMBIENTAL (153) ou CORPO DE BOMBEIROS (193).
Em casos de crime ambiental,
LIGUE para a POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL (190).

 

Atenção A retirada ou manejo de aves silvestres só pode ser realizada mediante autorização de órgão estadual

POR QUE OS GAVIÕES ESTÃO NA CIDADE?

Alteração do habitat

Vive em regiões campestres, manguezais, bosques esparsos e tem se tornado cada vez mais comum em áreas urbanas, devido à perda de habitat.

Oferta de alimento / descarte incorreto de resíduos

Resíduos deixados expostos ou de alguma forma acessíveis à fauna são usados como alimento pelos animais, como pombos e roedores, os quais servem de alimento para os gaviões.


VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AMEAÇAS AOS GAVIÕES?

Tráfico / abate

São vítimas do tráfico de animais. Outro crime ambiental que pode ocorrer é o abate como forma de prevenção e retaliação aos possíveis danos causados pela fauna.

Alteração do habitat

Desmatamento, fragmentação, queimadas, mudanças climáticas e expansão urbana.

Colisão com estruturas antrópicas

Podem colidir com vidraças, linhas de transmissão de energia, linhas de pipa etc.

Colisão com veículos

Pode ocorrer especialmente em áreas próximas a estradas e rodovias.


QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE OS GAVIÕES TRAZEM?

Serviço ecossistêmico

Essa espécie desempenha um importante papel ecológico no controle de pragas, como de pombos e roedores, prevenindo assim a transmissão de doenças para o ser humano.
Promove também um serviço de saúde e bem-estar por meio da observação de aves.

O GAVIÃO REALMENTE “ATACA” AS PESSOAS?

Encontro inesperado

O gavião-asa-de-telha não é uma espécie agressiva, apenas apresenta um comportamento territorialista e defensivo, principalmente se houver ninhos e filhotes.
Podem dar rasantes na tentativa de afugentar uma ameaça, porém esses encontros são raros.


BOAS PRÁTICAS

Manejo e proteção

Tem como objetivo garantir o bem-estar dos animais e a conservação da espécie.

Observação ativa (birdwatching)

É realizada por meio de um programa de monitoramento da espécie e por atividades de ciência cidadã.

O QUE FAZER

Precisamos entender que esses animais estão sendo ameaçados pelo homem, que vêm perdendo seu ambiente natural e que nós também estamos no território deles. Portanto devemos buscar um equilíbrio e uma coexistência harmônica com esses animais magníficos, de modo que não haja uma interferência negativa nem para o homem, nem para a fauna.

Mantenha uma distância segura dos animais. Se possível deve-se evitar passar nesses locais durante o período reprodutivo.

Caso seja ferido por algum animal silvestre, procure atendimento médico imediatamente.

Caso encontre algum animal ferido ligue para a Guarda Municipal Ambiental (153) ou Corpo de Bombeiros (193). Em casos de crime ambiental, ligue para a Polícia Militar Ambiental (190).

Armazene corretamente os resíduos para não atrair pombos e roedores.

Informe, eduque e compartilhe. Participe ativamente da conscientização ambiental.

 

O QUE NÃO FAZER

É um animal silvestre protegido por lei e devemos preservar a nossa biodiversidade. A Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, define como crime ambiental ferir, maltratar, matar, perseguir ou caçar animais silvestres. A pena pode variar de multa a detenção. Modificar, danificar ou destruir ninhos também configura crime ambiental.

COEXISTIR DE FORMA HARMONIOSA COM A NATUREZA É UM DEVER DE TODOS!

PRESERVAR E AMAR A NATUREZA É PROMOVER A VIDA EM TODA A SUA DIMENSÃO! VIVA BEM COM O TODO!