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No verão, amplie o alerta para a leptospirose

Publicado: 5 de dezembro de 2017
14h 09

Ao mesmo tempo que eleva as tempertauras, o verão também traz muitas chuvas, o que aumenta o risco de contaminação por leptospirose, doença transmitida geralmente em inundações que contenham urina de rato infectado pela bactéria Leptospira.

A leptospirose é uma doença perigosa, que pode levar à morte. Nos humanos, sua apresentação varia bastante: em alguns casos não apresenta sintomas; em outros, gera quadros clínicos graves e fulminantes. 

Entre os sintomas estão febre abrupta, acompanhada de dor de cabeça e muscular, o que dificulta a sua diferenciação de outras doenças febris agudas. De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, em aproximadamente 15% dos pacientes a leptospirose progride para as manifestações mais graves e letais – levando 40% destes à morte.

O tratamento é feito com antibióticos e medicamentos para amenizar os sintomas, além de repouso e hidratação. Para prevenir a leptospirose, deve-se evitar o contato com água ou lama que possam estar infectados.

Pessoas que trabalham com limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha. Desratizações A Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz) realiza desratizações periódicas em vias e prédios públicos.

Somente em 2017, foram 3.871 desratizações e 639,32 kg de raticida aplicados. "Mas, para que todo esse controle tenha o efeito esperado, é imprescindível a ajuda da população. Não se deve deixar restos de comida nas ruas e nem fezes de animais, porque atraem mais os roedores e desviam a atenção das armadilhas preparadas pelos técnicos da Sevicoz. 

Também é importante que o lixo seja colocado nas vias pouco antes do caminhão de coleta passar", destaca Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde. Na orla da praia, são realizadas quatro desratizações anualmente (uma a cada trimestre). O rato ingere a substância disfarçada na isca e vai para a toca localizada geralmente abaixo do gramado. Após três dias ele morre ali mesmo, sem contato com o exterior.