Macaezinho passa por taxidermização para ser exposto no Museu de Pesca
Dentro de aproximadamente dois meses, o Museu de Pesca terá uma nova atração, imortalizando um mamífero que durante 16 anos alegrou as crianças com evoluções no tanque do Aquário. Trata-se do lobo-marinho Macaezinho, que morreu em abril e já se encontra em processo de taxidermização. Ele será exposto ao lado de Macaé, leão-marinho morto em 1995, de falência múltipla dos órgãos em função da idade avançada.
No processo de taxidermização, são utilizadas embalagens pet e até aparas plásticas. “Elas se transformam em serragem de material sintético, que afasta o risco de contaminação por cupins ou brocas”, explicou Nilson Dreux Costa, taxidermista responsável pelo trabalho.
O processo substituiu o empalhamento, que utilizava material orgânico como serragem de madeira e palha, e absorvia a umidade do ar, criando condições para o desenvolvimento daqueles insetos.
Técnica
De acordo com Roberto Lopes, coordenador de atividades técnicas do museu, a taxidermia exige pinças e bisturis cirúrgicos, entre outros materiais, para retirar as camadas internas e a gordura.
Em seguida, prosseguiu Mônica Dall Costa, assessora técnica do museu, o couro é submetido a um processo químico para secar e curtir, evitando a possibilidade de odores.”Esse processo demora de 20 a 30 dias e, por conta da oleosidade natural da pele e da acomodação do material, há necessidade de se efetuar novos preenchimentos”.