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Escola Pública de Surf comemora 25 anos

Publicado: 25 de junho de 2016
12h 23

Uma manhã de celebração para marcar os 25 anos da Escola Pública de Surf na manhã deste sábado, 25/06, no Posto 2 da Praia da Pompéia. Um grande encontro reuniu surfistas de várias gerações (em parceria com a Sthill).

Como não poderia deixar de ser, as ações começaram no mar com uma aula aberta envolvendo professores, surfistas e alunos. Na sequência foi exaltando o Dia Internacional do Surfe ('Surfing Day') com um bate-papo entre todos. A Escola também recebeu novas pranchas.

Com apenas uma semana de aula, o estudante Luca Mene, 24, já estava bem envolvido. “Já tinha tentado surfar outras vezes e não consegui, aqui acho que vou conseguir rapidamente, os professores são muito bons, estou gostando”, disse o novo aluno.

Já Claudia Silva, 49, faz aulas há dois anos. “Minha vida agora se define como antes e depois do surf. Tinha distonia muscular, não podia fazer nada, e depois das aulas conseguir fazer musculação e até a correr”, explicou, esbanjando alegria.

Coordenador da Escola Radical, Cisco Araña destacou a importância da data. “Completar 25 anos não é fácil, mas estamos orgulhosos de ter um trabalho que é referêcncia em todo o Brasil. Temos muito que agradecer ao envolvimento da Prefeitura, professores e todos que nos apoiam”, declarou.

Pioneiros

Estavam presentes os membros do Clube dos Pioneiros, entre eles o engenheiro Walter Teodósio Jr, o Waltinho, 63. “Era no Posto 2 que traziam e furavam as pranchas quando o esporte passou por repressão, há mais de 40 anos. Hoje olha o que temos aqui, uma local que é referência para o surf”, disse, emocionado.

Escola Radical

Criada em 1991, a Escola Radical de Surf - sempre em parceria com a Sthill - é uma das grandes responsáveis pelo grande número de praticantes da modalidade que existem hoje em Santos. São cerca de 2.000 pessoas atendidas por ano entre alunos, projetos e parcerias, no surf e no bodyboard. Desde que foi criada, cerca de 30 mil pessoas já passaram pelo local.

Primeira escola pública de surf do Brasil, sempre buscou a inovação. A presença de muitas mulheres nas aulas, algo que era raramente visto em décadas passadas, além de alunos deficientes e da terceira idade fazem o trabalho ser reconhecido ao redor do mundo.

Fotos: Isabela Carrari