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Discriminação, racismo e assédio moral são temas de reflexão

Publicado: 28 de setembro de 2017
15h 13

“Julgar alguém sem realmente saber como esta pessoa é ou pelo que já passou, por sua cor, religião, onde mora ou qualquer outra coisa”.

Assim, o aluno da escola Edmea Ladevig Kleiton Batista Nascimento Silva, 15, definiu preconceito, durante bate-papo lúdico sobre discriminação, racismo e assédio moral realizado na unidade nesta quinta-feira (28).

O jovem integra o grupo de 60 estudantes do 8º e 9º anos que participou da atividade. “Onde há respeito, há tudo”, ressaltou.

A reflexão foi promovida pela Coordenadoria de Promoção de Igualdade Étnica e Racial, da Secretaria de Relações Institucionais e Cidadania. O coordenador do órgão, Jorge Fernandes, e o poeta santista Gilberto Oliveira (Giba) falaram dos quilombos do Pai Felipe e do Jabaquara, da situação dos negros no período escravocrata e da Lei Áurea. “Os negros se comunicavam por instrumentos, como tambor e outros que eles construíam”, afirmou Giba, vestido como africano, cantando e tocando instrumentos que ele fez com material reciclável.

Jorge falou da criação, pela Prefeitura, da Comissão de Saúde da População Negra. Ele ainda comentou sobre o Dia do Samba, comemorado em 2 de dezembro, e sobre passeata a ser realizada em outubro. “Será um ato inter-religioso”.

O coordenador, que conversou com outra turma de 60 alunos da escola na semana passada, explicou que qualquer ato discriminatório deve ser denunciado, podendo ser ofensas e xingamentos; piadas; agressões; uso de termos pejorativos em relação a cabelo, aparência etc.; abordagem abusiva por seguranças privados ou agentes do Estado, como policiais, guardas civis, entre outros.

Foto: Marcelo Martins