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Com Exército, mutirão contra a dengue beneficia Marapé e Jabaquara

Publicado: 14 de abril de 2010
18h 00

Com o reforço de 30 soldados do Exército, nesta sexta-feira (16) e sábado (17), 120 agentes do Programa de Controle e Prevenção à Dengue visitam cerca de sete mil imóveis no Marapé e Jabaquara, durante o mutirão de combate à doença organizado pela prefeitura. Participam, ainda, 25 funcionários da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos) e Terracom - encarregados de recolher entulho.

Sexta, a mobilização ocorre das 8h às 12h e das 14h às 18h e sábado, das 9h às 13h, tendo como ponto de encontro a Seção de Controle de Vetores (Avenida Pinheiro Machado, 580). Moradores, síndicos e porteiros devem colaborar, recebendo os agentes com crachás e uniformizados (camiseta azul com brasão da prefeitura e número do Disque-Dengue: 3225-8680).

Educadores do programa também darão informações sobre o ciclo de vida do mosquito e forma de contágio. Os principais criadouros poderão ser identificados na maquete de uma casa, exposta na porta do Mercado do Marapé (Av. Pinheiro Machado, 618). No local também haverá exposição de larvas.

O Marapé é um dos bairros com maior número de casos, 74 , segundo o boletim da Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica), divulgado dia 9. O Jabaquara tem um número bem menor de registros: 12, até o momento. O levantamento mostra que este ano foram confirmados, na cidade 1.433 casos, com 10 óbitos.

Treinamento
A Seviep organizou nesta quinta-feira (15) à tarde e quarta-feira (14) de manhã treinamento sobre Manejo Clínico da Dengue, dirigido a 100 médicos e enfermeiros de hospitais públicos e privados e de unidades da atenção básica. Na ocasião, foram discutidos casos específicos, para troca de experiências, e reforçados os protocolos de atendimento, principalmente em crianças.

O neonatologista da Seviep, Ruy Pupo, falou sobre agravamento dos casos. “A dengue não pode ser banalizada de forma nenhuma porque a proporção de casos graves este ano é 46 vezes maior do que em todos os anos anteriores”. A médica intensivista e também pediatra Lúcia Lago Pimenta, do Hospital Guilherme Álvaro, foi ainda mais enfática. “Estamos lidando com uma doença extremamente traiçoeira. A dengue mata e por isso temos de ficar atentos à evolução do quadro”.

Terrenos baldios
Também nesta quinta, fiscais do Deconte (Departamento de Controle do Uso e Ocupação do Solo e Segurança de Edificações), iniciaram a segunda etapa da vistoria em terrenos baldios da cidade, com verificação no Campo Grande. Ação complementa blitz realizada no mês passado, envolvendo 323 lotes vagos do Município, objetivando manter esses locais limpos e sem criadouros do Aedes aegypti.

Os proprietários dos terrenos em situação irregular serão intimados e terão prazo de cinco dias para a limpeza do local. Caso não cumpram a determinação municipal, receberão multa no valor de R$ 9.606.70. No caso daqueles que insistirem em não colaborar, a prefeitura poderá executar a limpeza, cobrando o dobro do valor do serviço. A manutenção dos terrenos no município está prevista no artigo 141 do Código de Posturas.

Casos confirmados por bairro:
Ponta da Praia____124
Rádio Clube________79
Macuco_____________79
São Manoel_________78
Embaré_____________77
Marapé_____________74
Boqueirão__________70

Fonte: Seção de Vigilância Epidemiológica de Santos (Seviep – SMS/ Santos). Dados provisórios, sujeitos a alteração.