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Casos de dengue diminuem 98% em Santos

Publicado: 19 de março de 2017
10h 24

Santos registra seis casos de dengue de 1º de janeiro até o último dia 15, uma queda de quase 98% em relação ao mesmo período de 2016, quando 285 pessoas contraíram a doença. Os números da Secretaria de Saúde, referentes a moradores da Cidade, refletem as estratégias permanentes da Prefeitura para prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, além da conscientização da população.

A redução também é observada no total de acometidos pela febre chikungunya: até dia 15, um caso confirmado para 11 no ano passado. Por zika foi um infectado neste ano, para dois em 2016. Ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor da dengue.

Apesar da diminuição, a Saúde alerta para a importância dos cuidados contínuos, visto que a sazonalidade da doença (período de maior concentração de casos) não é mais uma realidade. “Ações de prevenção são ininterruptas o ano todo, pois não existe mais um período da dengue”, afirma a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras, ressaltando a colaboração da sociedade para que as medidas de controle sejam bem-sucedidas.

Estratégias

Entre as ações de prevenção, a Prefeitura passou a adotar recentemente nova estratégia de vistoria de imóveis, durante a semana, fortalecendo as visitas nos imóveis especiais (locais de grande movimento, como hotéis, prédios públicos, igrejas e shoppings) e nos pontos estratégicos (terrenos, obras, borracharias, ferros-velhos, entre outros). Já as visitas casa a casa se concentram nos mutirões nos bairros, realizados aos sábados pelos encarregados e agentes de controle de vetor e equipe do Plano Preventivo de Defesa Civil.

O combate inclui trabalho de bloqueio a partir de casos notificados e dos resultados das 461 armadilhas de monitoramento espalhadas nos bairros, com nebulização e aplicação de larvicida, quando necessário. E ainda avaliação da densidade larvária em quatro ciclos ao ano; e ações educativas nas ruas, escolas, condomínios, empresas e unidades de saúde. Munícipes também podem fazer denúncias pelo Disque Dengue, nos telefones 0800-770 6869 ou 3225-8680.

O ano todo

Capacitações na rede hospitalar pública e privada e nas policlínicas são realizadas ao longo do ano. Também é feita vigilância dos dados notificados; acompanhamento e monitoramento dos casos graves e internados; investigação de possíveis óbitos; e plantão permanente aos profissionais para orientações no manejo clínico.

Sintomas das doenças

Dengue, chikungunya e zika são doenças virais transmitidas pelo Aedes. Não há tratamento específico para cada uma delas, mas as principais recomendações são hidratação e repouso. Embora apresentem sinais clinicamente parecidos, os sintomas variam de pessoa para pessoa. São eles:

- Dengue: febre alta, dor de cabeça e no corpo, dores nas articulações, cansaço, manchas avermelhadas, dor nos olhos

- Chikungunya: febre, dor de cabeça, manchas avermelhadas, dores musculares, dor e inchaço nas articulações de forma bilateral e simultânea. A pessoa pode ter dor nas articulações até dois anos após ter contraído a doença

- Zika – febre baixa, dor de cabeça, dores musculares, manchas avermelhadas, conjuntivite. Complicação maior ocorre em gestantes – o vírus pode atingir o feto, correndo o risco de desenvolver microcefalia, entre outros sintomas neurológicos

Sinais de alarme da dengue:

- Dor abdominal
- Vômitos persistentes
- Hemorragias (menstruação mais acentuada, sangramento na gengiva ou nariz)
- Diminuição da urina
- Sonolência ou irritabilidade
- Falta de ar
- Tonturas e extremidades frias

O que fazer?

Ao sentir os sintomas, a pessoa deve procurar o mais rápido possível o serviço de saúde. Munícipes que retornaram de alguma viagem e apresentarem os sintomas também devem se dirigir ao serviço de saúde e informar o local onde estiveram.

Números

2017

- Dengue: 6 casos
- Zika: 1 caso
- Febre chikungunya: 1 caso
- Febre amarela: Nenhum

2016

- Dengue - 285 casos
- Zika - 2 casos
- Febre chikungunya - 11 casos
- Febre amarela - Nenhum

Foto: Susan Hortas