Simpósio Brasileiro de Oceanografia é realizado pela 1ª vez em Santos
Somente a comunicação entre sociedade, políticos e comunidade científica podem levar à adoção de medidas públicas adequadas de gestão e sustentabilidade, para diminuir os efeitos projetados pelas mudanças globais, com foco nas alterações climáticas.
A posição foi externada por Biliana Cicin-Sain, que atua na Universidade de Delaware (EUA), em documento discutido na abertura do 5º Simpósio Brasileiro de Oceanografia e Políticas Públicas, domingo (17) à tarde. Ela não pôde comparecer por problemas de transporte aéreo.
Organizado pelo Instituto Oceanográfico da USP, com o apoio da prefeitura, o evento segue até quarta-feira (20) no centro de convenções do Parque Balneário Hotel. Reúne cerca de 300 representantes da comunidade oceanográfica e pesquisadores do Brasil e exterior. “Esperamos que este simpósio potencialize a vocação oceanográfica de Santos”, disse a secretária-geral do simpósio, Elisabete Braga.
Outro tema debatido na abertura foi a criação do Dia Mundial dos Oceanos, a ser oficializado na Conferência Rio + 20, no próximo ano. A data recebeu apoio de Fábio Pitaluga, ministro-chefe da Divisão do Mar, da Antártica e do Espaço, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores, que participou da mesa-redonda sobre o ‘Brasil nas discussões internacionais’.
Programação
Nesta terça (19), às 9h, haverá conferência sobre ‘Papel da comissão oceanográfica na gestão dos oceanos’, com Jorge Santurio, da Unesco, seguindo-se ‘Ciência para gestão – questões globais, oceanografia global’, a cargo de Iliana Wainer, da USP. À tarde, o tema será ‘Desafios e oportunidades para exploração sustentável de recursos marinhos não vivos’, mesa-redonda mediada por Belmiro Castro Filho (USP).