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Saúde capacita para política de redução de danos

Publicado: 9 de maio de 2011
18h 00

Terminou nesta terça (10) a primeira capacitação de profissionais na ‘Oficina de Sensibilização em Redução de Danos’, destinada às equipes da prefeitura que atendem usuários de drogas ou trabalham na elaboração de estratégias voltadas a esse público.

A iniciativa, que objetiva maior integração dos setores e unidades municipais, beneficiou 30 participantes, entre psicólogos, assistentes sociais, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem das secretarias de Saúde e Assistência Social e da Associação Prato de Sopa Monsenhor Moreira.

A capacitação foi realizada no Cais Colégio Santista, sob coordenação do Deaesp (Departamento de Atenção Especializada) da SMS. Ao todo, foram cinco encontros desde o final de abril, com palestras, debates e vídeos sobre o tema.

“A política de redução de danos é uma das ferramentas para acolher o usuário que está prestes a perder os vínculos afetivos e emocionais. Consiste na diminuição do consumo da droga, seja lícita ou ilícita, de forma que o uso não prejudique sua vida social”, disse o instrutor Miguel Ângelo Bersani, assistente social que atua com a política de redução de danos no programa DST-Aids/Hepatites. Segundo ele, é o primeiro passo para se tentar chegar à abstinência total.

A psicóloga e coordenadora de Saúde Mental da SMS, Elaine Rocha Corrêa, destacou que a adoção desta política é defendida pelo Ministério da Saúde. “O conceito de redução de danos já foi incorporado há mais de 20 anos nos programas DST-Aids e Hepatites. E Santos foi precursora desta política com a troca de seringas de drogas injetáveis”.

Próxima turma
No próximo dia 24, tem início a capacitação de nova turma de 30 profissionais da prefeitura. Além das equipes das secretarias de Saúde e Assistência Social, também participarão servidores da Seduc (Secretaria de Educação) e da Seseg (Segurança).

A formação faz parte do processo de implementação do projeto ‘Caminhos da Cidadania (Consultório de Rua)’, o qual visa o atendimento dos usuários de drogas que não chegam aos equipamentos da rede de saúde, de forma espontânea ou por encaminhamento.