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Mutirão elimina focos da dengue e recolhe material sem utilidade

Publicado: 15 de julho de 2012
18h 00

Mais de 3.500 imóveis percorridos, 46% dos quais efetivamente vistoriados, e dois caminhões repletos de materiais inservíveis. Esse foi o saldo do mutirão realizado pela prefeitura sábado (14) no José Menino e Pompeia, que mesclou visita às residências em busca de focos do mosquito transmissor da dengue e limpeza. A ação envolveu cerca de 110 agentes de controle de vetores da Secretaria de Saúde e funcionários da Terracom e Prodesan, com apoio de caminhões basculantes.

A vistoria nos dois bairros agora vai priorizar as casas que, por algum motivo, estavam fechadas no sábado. Houve também 48 casos de recusa e encontrados quatro focos do Aedes aegypti.

Este ano, já foram confirmados 382 casos de dengue em residentes em Santos. A maioria é formada por moradores do Rádio Clube (41 casos), seguido da Vila Mathias (36) e São Manoel (32).

O José Menino aparece como o 13° com mais ocorrências e a Pompeia não teve notificações, mas a área que compreende os dois bairros apresentou índice de 1,9 de imóveis encontrados com larvas, o que representa médio risco de infestação.

“Quando escolhemos o bairro para o mutirão nos baseamos em dois indicadores: total de casos confirmados ou onde foram encontrados mais focos do mosquito”, diz a médica Iraty Nunes Lima, chefe do departamento de vigilância em saúde, da Secretaria Municipal de Saúde.

Desde o início do ano, já foram realizados mutirões no Campo Grande, Gonzaga, Encruzilhada (duas vezes), Vila dos Criadores, Rádio Clube, Vila Mathias, São Manoel, Aparecida e Vila Belmiro. Este trabalho totalizou 25.549 imóveis visitados e 200 focos de dengue eliminados. A ação de sábado teve um diferencial: participação da Secretaria de Serviços Públicos, para coleta de materiais inservíveis, como pneus, garrafas e móveis, que podem funcionar como criadouros do mosquito.

“Este é um plus que trouxemos para este mutirão. Quando os agentes identificam os materiais, acionam a equipe de Serviços Públicos. Fizemos isso em anos anteriores e funcionou bem. Chegamos a recolher em alguns bairros uma média de 50 toneladas por dia”, afirma Iraty Lima.
Aline Pinto Rodrigues, residente na rua Maranhão, abriu as portas da casa para o agente Clayton Oliveira Cantanhede, que verificou as calhas, ralos e vasos de plantas. “É um trabalho importante. Aqui em casa ninguém quer ficar doente, por isso seguimos todas as recomendações”, disse ela.