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Macaezinho agora é a nova atração do Museu de Pesca de Santos

Publicado: 16 de outubro de 2011
20h 00

Ele já vive na lembrança de crianças de todas as idade, que durante 15 anos vibraram com seus mergulhos e quando ele se aproximava do vidro do tanque em que viveu no Aquário até 11 de abril, quando morreu de causas naturais – ou, como muitos supõem, de saudades da companheira Alegra, vítima de uma parada cardiorrespiratória em janeiro.

Mas, agora já é possível lembrar um pouco do lobo-marinho Macaezinho, que, taxidermizado, ganhou lugar de honra no 1º andar do Museu de Pesca (Av. Bartolomeu de Gusmão, 192, Ponta da Praia) e já se tornou sua maior atração.

Ocupando o espaço onde antes se encontrava a vitrine do esqueleto de um cacholote-anão fêmea, Macaezinho está ao lado do leão-marinho Macaé, seu antecessor do Aquário. “Foi muita emoção trabalhar dois meses no corpo dele”, reconhece Nelson Dreux Costa, que desde 1989 atua no Laboratório de Taxidermia do museu e em 2000 passou a se responsabilizar pelo setor.

Trabalho delicado
Na verdade, prosseguiu Dreux, de diminutivo ele só tinha o nome. “Grande, Macaezinho estava com quase 20 quilos de gordura e foi um trabalho bem meticuloso, realizado em oito dias, retirar as camadas com o bisturi, sem ferir o couro”.

Autodidata, após preencher o interior do animal com plástico bolha, que mantém a pelagem intacta, ele diz que o acabamento foi o trabalho mais demorado.

O Museu de Pesca abre de quarta a domingo, das 10 às 18h. O ingresso custa R$ 2,00, mas estudantes, crianças de até cinco anos e maiores de 60 estão isentos.

O museu oferece visitas monitoradas, agendadas previamente pelo telefone 3261-5260, e orientação a trabalhos escolares nas áreas de ecossistemas aquáticos e pesca.