Horta ecológica e exposição ambiental mobilizam comunidade
Horta, exposição sobre conservação ambiental e trilha ecológica. Com estas atividades teve sequência nesta terça-feira (31) a programação da Semana do Meio Ambiente. No Jardim Botânico, por exemplo, um mutirão de pessoas da comunidade participou do Programa Horta Ecológica da Semam.
Elas fizeram um canal de drenagem, abriram trilhas na mata com restos de galhos e folhas trituradas e plantaram espécies como cidras em área onde já florescem mamões, abacates, maracujás, bananas e palmitos.
Para o investigador de Polícia Ivo Carlos de Lima, a atividade policial é estressante "mas quando estou em contato com a natureza e mexo com a terra minha mente muda", afirmou Lima, que há dois anos participa do programa.
O aposentado João Mitsuaki Takehashi é outro entusiasmado pela horta. "Aprendi as técnicas aqui e consegui até um trabalho como jardineiro na Casa da Criança", disse Mitsuaki. Ainda na terça (31), alunos da escola Esmeraldo Tarquinio plantaram espécies ornamentais em frente ao prédio do Núcleo de Educação Ambiental.
Já ao lado da Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, a Semam, promoveu o programa ‘Conservação Ambiental e Ecopercepção’, com adultos e crianças. Em uma das tendas, estudantes de biologia da Unisanta (Universidade Santa Cecilia) e do Projeto Ciências Sem Limites expuseram animais empalhados, como pinguim, tamanduá, tartaruga, tatu e crustáceos, além de disponibilizar um microscópio para a criançada observar minúsculos ovos de siri.
"A exposição é uma forma das crianças se conscientizarem da preservação do meio ambiente, por meio da visualização das espécies", disseram os alunos de biologia Eduardo Martinelli e Roberta Goldoni.
Outras atrações: exposição e vendas de objetos feitos com material reciclado - sacolas, vasos e porta-retratos confeccionados com garrafas pet -, além de artesanato como cestas, quadros, bandeja e outras peças de decoração feitas com papel de jornal reciclado.
Mais: mostras de colares, pulseiras, garrafas e outros acessórios de vidros. Foram também distribuídos folhetos sobre coleta seletiva e recolhidos resíduos sólidos (baterias, pilhas), lâmpadas fluorescentes, chapas radiológicas, além de óleo vegetal. Ao final, a Semam realizou a Trilha do Boi Morto, reunindo moradores e alunos.
O evento tem a parceria da Libra, Instituto Ecofaxina, Gremar, Sabesp, Ecoprodutos, Sesi, Projeto Ciências sem Limites do Centro Acadêmico da Unisanta e secretarias da Saúde e Educação.