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Farmácia Popular oferece remédio de qualidade a baixo custo

Publicado: 14 de março de 2010
18h 00

Em funcionamento em Santos desde o final de dezembro, as duas unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil comercializam 106 medicamentos classificados como essenciais - além de preservativo masculino - a preços até 95% mais baratos.

Implementadas por meio de convênio entre a prefeitura e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), órgão do Ministério da Saúde executor do programa, as unidades funcionam em dois endereços: Rua da Constituição, 321, na Vila Nova, e Avenida Nossa Senhora de Fátima, 555, na Zona Noroeste.

O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Domingos e feriados não abrem. Estão à venda nas unidades analgésicos (paracetamol, dipirona), anti-inflamatórios (ácido acetilsalicílico - AAS, ibuprofeno), anti-hipertensivos (atenolol, enalapril) e até remédios controlados, entre os quais, antibióticos (ciprofloxacino), antidepressivos (amitriptilina), anticonvulsivantes (fenobarbital, valproato de sódio) e antipsicóticos (haloperidol).

“A grande maioria dos medicamentos oferecidos aqui está nas unidades básicas, à disposição do usuário do SUS (Sistema Único de Saúde). Nosso público é mesmo quem tem plano de saúde, cuja cobertura não inclui os remédios, e também quem utiliza o pronto-socorro principalmente no final de semana”, revela o farmacêutico Everton de Paula Yoneda, chefe da Seção Farmácia Popular – Zona Noroeste.

Os preços são mesmo convidativos. Cada comprimido de AAS (500 mg) sai por R$ 0,035, valor semelhante ao do captopril (25mg): R$ 0,04. Um tubo de 15 gramas da pomada de sulfato de neomicina + bacitracina, cuja fórmula é conhecida como nebacetin, é vendida a R$ 2,02. Os itens mais caros comercializados são os fracos do antibiótico cefalexina (250mg/5ml), encontrados a R$ 4,96 (60ml) e R$ 10,00 (125ml). Depois aparecem o também antibiótico amoxicilina (150ml), R$ 4,90, e o antifúngico miconazol (30 gramas), R$ 4,95.

Opção econômica
Para a comerciante Rosane Teixeira Barros, a Farmácia Popular é uma opção que deve ser aproveitada pelos moradores. “Meu pai infartou recentemente, tem plano de saúde, e a minha mãe compra aqui os remédios dele, que são de uso contínuo”.

Vale ressaltar que para efetuar a compra de qualquer medicamento é preciso apresentar receita médica ou odontológica, seja da rede privada ou não. A lista completa dos remédios pode ser conferida no site www.saude.gov.br ou no folder disponível nas farmácias.