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Emissário submarino é palco de amamentação coletiva

Publicado: 8 de junho de 2010
18h 00

Lembrar a mulher moderna que amamentar é proporcionar à criança a possibilidade de crescimento saudável. Foi o que cerca de 1.500 mães mostraram nesta quarta (9) no Parque Municipal Roberto Mário Santini, no emissário submarino (José Menino), durante ato de amamentação coletiva. A iniciativa, que reuniu mulheres dos nove municípios da região metropolitana e litoral norte, faz parte da programação do 11º Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam), que começou terça-feira (8) e prossegue até sábado (12).

Referência no assunto e coordenadora do Centro de Lactação de Santos, a pediatra Keiko Miysaki Teruya disse que a Baixada Santista tem excelentes índices de amamentação. "Está comprovado cientificamente que a criança que mama no peito tem maior probabilidade de saúde. Além de favorecer o crescimento, alimenta também a alma”. Sabrina e Samanta, irmãs gêmeas de 11 meses, são um bom exemplo do poder do leite materno. Elas nasceram prematuras, ficaram na UTI e graças ao empenho da mãe, Michele Uenaka, 31 anos, hoje estão fortes e saudáveis. “Vou amamentá-las até quando quiserem. Eu mamei até os cinco anos e meu irmão até os sete”, disse ela, endossada pela mãe e vovó coruja, Maria de Fátima. “É de família, minha mãe, que também está aqui conosco, amamentou os sete filhos”.

Durante o ato, do qual participaram a coordenadora nacional de Saúde da Criança, Elza Giuliani; secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues Filho; presidentes do Enam, Tereza Setsuko, e do Ibfan, Rosana De Divitis, o depoimento da prefeita de Peruíbe, Milena Bargieri, emocionou a plateia. “Eu consegui amamentar a Mariane, exclusivamente, até o seis meses. Nunca tirei leite e sempre a carreguei para todo lugar comigo. Hoje ela está com um ano e oito meses e continua mamando no peito”.