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Com queda da temperatura, Orquidário reforça alimento dos animais e calefação

Publicado: 18 de julho de 2012
18h 00

Reforço na alimentação, com direito a refeição extra, e mais palha ou feno para garantir maior calefação e conforto. Não é apenas a população que sente os efeitos da queda da temperatura. Parte dos animais do Orquidário Municipal recebe atenção especial por parte dos veterinários, biólogos e tratadores, a fim de evitar problemas que possam comprometer sua saúde nos dias frios.

Esses cuidados se traduzem na melhora da calefação de alguns recintos com palha ou feno para impedir a friagem, sobretudo nos dos primatas e veados, e na oferta de maior carga energética na alimentação de aves, conforme José Heitzmann Fontenelle, veterinário há 24 anos, 17 deles no Orquidário.

As araras e papagaios, por exemplo, recebem normalmente a alimentação às 8h e às 13h, preparada com ração peletizada, frutas, legumes e milho, além de pequena quantidade de semente de girassol. “Agora, com as temperaturas mais baixas, essas aves têm uma alimentação extra às 16h30, à base de girassol, cuja semente é oleosa e altamente energética”, disse o veterinário.

Vitamina C
Os macacos-aranha Thula e Ringo, que já consomem complemento vitamínico mineral, recebem agora vitamina C. As lontras têm parte de seu recinto revestido com palha, item inexistente nas demais estações do ano, e o dos veados, quantidade maior desse material. “Os outros animais, como cotias, inclusive os que estão no Viveiro de Visitação Interna, já buscam, instintivamente, proteção quando sentem necessidade”, afirma Fontenelle.

Ele lembra, entretanto, que em Santos o frio não é tão severo. “Em São Paulo, Americana e Sorocaba, por exemplo, que normalmente registram temperaturas bem mais baixas e possuem parques zoológicos, a situação é bem diferente”.

Aquário
Já os animais que vivem no Aquário não exigem mudanças em sua rotina, nem mesmo na alimentação. “Para eles, o frio é excelente”, diz o coordenador do parque, Márcio Gomes. Ele explica que os tanques de água doce, entre eles o amazônico – o maior de todos -, já dispõem de sistema de aquecimento para manter a água em 26º, em média, enquanto os pinguins vivem em recintos com temperatura de 17º.

Os tanques dos peixes de água salgada não necessitam de qualquer equipamento. “Eles vivem em ambiente de 20º e dificilmente a água fica abaixo dessa temperatura, conforme o biólogo Paulo de Tarso Ferraz Meira.