A segunda noite foi aberta com a pleiteante Vila Mathias, que entrou com tudo na passarela do samba, às 22h03. Com o samba-enredo Da janela do bonde do Cassimiro, 120 anos de história para contar do bairro da Vila Mathias, a escola agradou o público, que dançou durante os 44 minutos de desfile.

Uma queima de fogos no começo da madrugada de terça (24), mais precisamente à 0h35, deu início ao desfile da terceira escola - Mocidade Independente de Padre Paulo - que levou a pompa do carnaval carioca até a Passarela do Samba Draúsio da Cruz. Com 1.200 componentes, 16 alas e quatro carros alegóricos, a escola por apenas dois minutos não ultrapassou o tempo máximo permitido, encerrando o desfile em 58 minutos.

Luxo e efeito especial chamaram atenção do público para a preservação da Amazônia. Assim foi a verde e branca Mocidade Amazonense, a quarta escola a desfilar na passarela no segundo dia do carnaval santista. Os 1.300 componentes deram vida ao samba ‘Amazonas: manancial das águas. Um canto de alertado guerreiro amazonense’. O primeiro dos quatro carros alegóricos foi sobre o descobrimento do Rio Amazonas, com uma caravela representando os primeiros exploradores espanhóis e uma grande cabeça de índio que surpreendeu com o movimento dos olhos, do nariz e da boca.

A Unidos da Zona Noroeste foi a última escola a desfilar, já sob a luz do sol, às 6h de segunda-feira (23), na passarela do samba. Mas, com garra e tradição, a agremiação levou quase 1.500 componentes para a avenida, distribuídos em 16 alas e com quatro carros alegóricos. Com o samba-enredo Brasil, o ouro que vem do mar...’, em uma alusão às jazidas de petróleo do nosso litoral, a Unidos entusiasmou os foliões que resistiram até o amanhecer. O tema mostrou como o país se desenvolveu por meio do mar e de vários outros fatores.

A União Imperial, como sempre, entrou com muito entusiasmo na passarela do samba e levantou a multidão. Com um samba empolgante denominado ‘Todo mundo te conhece ao longe Mangueira, um ato de amor ao samba em 80 carnavais’, a verde e rosa do Marapé homenageou sua madrinha do Rio de Janeiro.

A Real Mocidade Santista se superou em termos de criatividade e originalidade. Com as cores azul, verde e branco, a escola fez um desfile bonito e envolvente congregando cerca de um mil figurantes, quatro carros alegóricos e 11 alas. O capricho nas fantasias e adereços chamou a atenção do público na passarela. A bateria da agremiação também foi destaque com uma harmonia precisa e seus ritmistas bem trajados (todos estilizados de onça e com enfeites e máscaras na cabeça).

Um desfile criativo, unindo muita empolgação e fantasias bonitas. Foi dessa maneira que o Grêmio Recreativo Bandeirantes do Saboó entrou na passarela do samba sob os aplausos do público. Reunindo 1.200 componentes, embalados por uma bateria vibrante e com quatro carros alegóricos e 13 alas, a escola contagiou a multidão com o enredo: ‘Acreditar que todos podem ter a esperança em cada amanhecer’.

Primeira a pisar na avenida, a pleiteante ao grupo II do Carnaval 2010, Camisa Alvinegra, mostrou determinação na noite de domingo (22), levando à passarela do samba o enredo ‘Desvendando os mistérios dos Zodíacos’. Com três carros alegóricos e dez alas, o desfile da agremiação formada em 2003, em São Vicente, foi marcado pela animação dos cerca de 400 componentes que contaram a história do zodíaco, a começar pela comissão de frente, formada por 12 integrantes fantasiados de guardiões do signo com as cores da escola – preto e branco.

Penúltima escola a entrar na Passarela do Samba Dráusio da Cruz, a Brasil aliou a garra tradicional de seus componentes à batida inigualável de sua bateria e conseguiu motivar o público durante todo o seu desfile. E o resultado foi além do esperado por seus dirigentes: a escola mostrou um grande espetáculo ao retratar o enredo '7 Místico e seus Mistérios' de forma objetiva e de fácil compreensão.

Pelo nono ano consecutivo, a banda Banjomello arrastou mais de três mil moradores da Zona Noroeste, no último desfile do Santos Carnabanda 2009. Evento que começou no dia 6 de fevereiro e teve 58 blocos alegrando, quase que diariamente, os bairros da cidade. Segundo Edivaldo de Souza Ferraz, presidente da Banjomello, neste ano aconteceu ‘A união perfeita’, como demonstrava a frase estampada nas costas das camisetas. Juntamos os participantes da banda com os integrantes do time de futebol Monte Azul, do (conjunto habitacional) Dale Coutinho.