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Seminário em Santos reforça a abordagem múltipla no atendimento ao autismo

Publicado: 20 de abril de 2024
16h 07

Ver as questões referentes à pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) como sendo de responsabilidade de todos, não apenas de uma parte - família, escola ou de prestadores de serviços públicos, como Saúde e Educação. Essa foi uma das abordagens sobre TEA feitas no III Seminário "Autismo, Inclusão, Conscientização e Ciência, realizado neste sábado (20) na Unisanta, Boqueirão.

Reunindo cerca de 600 pessoas, o evento evidencia a atuação do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) da Prefeitura de Santos relativo à Política Pública para Garantia, Proteção e Ampliação dos Direitos das Pessoas com Autismo em Santos, criado no final do ano passado.

Coordenadora de Políticas para Pessoas com Deficiência da Prefeitura de Santos, Cristiane Zamari destacou os avanços nas políticas públicas no setor. Sobre a importância do seminário, Cristiane citou que o evento colabora para a construção de um caminho próspero. "É bom reunir todos aqui, cada um com sua expertise, agregando. Com isso, acredito que as políticas públicas podem avançar, com a participação de todos".

A diretora do Centro de Reabilitação e Estimulação do Neurodesenvolvimento (Cren), conhecido como Clínica-Escola do Autista de Santos, Thamyres Figueiredo, falou da necessidade de se olhar pessoas com TEA "de forma biopsicossocial", ou seja, com uma abordagem multidisciplinar, compreendendo as dimensões biológica, psicológica e social do indivíduo.

Responsável pelo Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Santos, o psiquiatra Roberto Tykanori lembrou que, no passado, as pessoas com transtornos mentais sequer tinham direitos, devendo apenas ser tuteladas. Citando que um dos princípios do SUS é a equidade, ele enfatizou que o atendimento a pessoas com TEA tem de seguir a linha de "oferecer mais para quem precisa mais".

 

Representante da Secretaria de Cultura de Santos, Inês Rangel falou da importância de Santos ter espaços e iniciativas inclusivas. Um dos destaques é o Projeto Tam Tam, que reúne pessoas com TEA, síndrome de down, surdos, mudos e com paralisia cerebral. "A cultura faz bem para o corpo, para a alma e para a mente".

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS