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Palestra a estudantes reforça importância da educação acima do trabalho infantil

Publicado: 19 de junho de 2018
17h 45

“Com informação, a criança muda o comportamento e multiplica o conhecimento”. As palavras são da psicopedagoga, orientadora educacional e educadora sexual Christiane Andréa, que falou a 74 alunos da escola Mário de Almeida Alcântara (Valongo), nesta terça-feira (19), ressaltando a prioridade da educação sobre o início da vida no trabalho.

O assunto, abordado no auditório da Secretaria de Educação (Seduc) a estudantes dos sextos anos da unidade, remete ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, no último dia 12. Nessa data, o tema também foi tratado na escola Avelino da Paz Vieira (Vila Nova). Ambos os bairros, na região central da Cidade, são mais vulneráveis em relação ao trabalho infantil.

Para a educadora Christiane, “a criança precisa ir para a escola e brincar”. É inadmissível que crianças abaixo de 14 anos trabalhem”, alertou. A especialista esclareceu que, dos 14 aos 24 anos incompletos, cursando, no mínimo o ensino fundamental, é possível se iniciar no mercado de trabalho como ‘jovem aprendiz’, programa do governo federal. Para isso, tem que permanecer na escola e atuar até seis horas, com contrato de, no máximo, dois anos.

A profissional acrescentou que, dos 16 aos 18, as atividades laborais são permitidas desde que não sejam das 22h às 5h, além de não insalubres ou perigosas. “Os impactos psicológicos e físicos são grandes por quem sofre a exploração do trabalho infantil”. Como efeitos psicológicos, ela citou depressão, e físicos, cansaço excessivo, distúrbios do sono, ausência de lazer e esporte, alergias, problemas respiratórios, entre outros.

Para Fernanda Silva Ribeiro, 11, a palestra ensinou as crianças a terem noção de seus direitos. “Eu já sabia algumas coisas, mas aprendi outras”.

Foto: Susan Hortas