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Mutirão santista contra o Aedes elimina 36 focos no Piratininga e na Vila dos Criadores

Publicado: 17 de abril de 2024 - 17h25

Na manhã desta quarta-feira (17) foi realizado o 14º mutirão de combate ao Aedes aegypti de 2024 em Santos, no bairro Piratininga e na Vila dos Criadores, comunidade localizada no bairro Alemoa. Foram vistoriados 419 imóveis, sendo encontrados e eliminados 36 focos com larvas de mosquito.

Os mutirões de verão realizados em 2024 já eliminaram 1.094 focos com larvas de mosquito, que desta vez foram encontrados em pneus, baldes, pratinho de planta, lona, caixa d’água, poça d’água, ralo externo e vaso de planta.

Toda a ação mobilizou 40 agentes de combate a endemias e mais 25 agentes e um caminhão da Terracom, para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

O motorista Anderson Pereira, 44, lembrou que esta é a terceira vez que a equipe passa em sua casa e aprova a ação, garantindo estar sempre de portas abertas. “É um trabalho essencial que tem que ser feito mesmo, porque ajuda a prevenir. Está um surto de dengue, eu mesmo conheço umas quatro, cinco pessoas que pegaram”.

A aposentada Maria Arlete, 75, também aprovou a ação e contou um pouco dos cuidados que toma em sua residência. “Eu rego minhas plantas sem o vasinho, aí quando a terra seca, já coloco mais água. Mesmo assim, todo cuidado é pouco, porque os mosquitos causam doenças que podem matar”.

Ela destaca que o comprometimento dos vizinhos também é essencial para a proteção de todos. “Se todo mundo colaborasse, participasse e olhasse a sua casa, não teriam esses casos. Infelizmente não são todos que colaboram”.

Maria Marli, 77, que também é aposentada, recebeu a equipe e mostrou que tem tomado todos os cuidados necessários para o combate ao Aedes aegypti. “Aqui não tem água acumulada, eu derramo tudo. Minhas plantas eu rego com a mangueira e a água escorre para fora”.

CONFIRA ABAIXO MAIS ALGUMAS DICAS

Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas;

Pias - verificar vazamentos e manter ralo vedado;

Ralos no chão - tampá-los com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplicar água sanitária duas vezes por semana;

Bandeja externa de geladeira - verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca;

Vaso sanitário e caixas de descarga - manter tampados;

Calhas e lajes - caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema;

Caixas d'água - verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas;

Fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos, piscinas - verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Fazer limpeza regularmente.

CICLO DO MOSQUITO

As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito. Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS