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Fórum de Educação Inclusiva apresenta brinquedos educativos

Publicado: 26 de junho de 2018
17h 42

Quatro projetos feitos por cerca de 70 estudantes universitários dos cursos de Engenharia de Produção e de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, do Centro Universitário São Judas Tadeu - Campus Unimonte foram a pauta do oitavo encontro do Fórum de Educação Inclusiva, na noite desta segunda-feira (25), no auditório do campus. Os alunos criaram brinquedos educativos com a finalidade de integrar crianças, na faixa etária de 6 a 8 anos, com e sem deficiência da rede municipal de ensino.

O tema do trabalho foi proposto pela coordenadora e professora dos cursos universitários, Débora Agraz Cutino Nogueira. Para isso, eles contaram com a parceria da Secretaria de Educação, que indicou quatro unidades: Emília Maria Reis, Pedro II, Dino Bueno e Leonardo Nunes. “Queríamos que saíssem das zonas de conforto e enfrentassem o desafio de pensar na questão da inclusão nas escolas. Eles vivenciaram e puderam ver a realidade das crianças e de suas unidades, fazendo o exercício de se colocar no lugar do outro. E estou muito orgulhosa do que fizeram”, disse Débora.

O projeto foi desenvolvido durante o primeiro semestre e os alunos foram divididos em quatro grupos, cada voltado à uma deficiência específica (auditiva, visual, Síndrome de Down e TEA – Transtorno do Espectro Autista).

A secretária adjunta de Educação, Cristina Fernandes, destacou que a iniciativa é de extrema importância. “Os universitários puderam perceber as potencialidades das crianças e como poderiam estimulá-las”.

Projetos

O primeiro grupo a se apresentar falou sobre o trabalho elaborado para crianças com Síndrome de Down. Numa placa iluminada com LED, tendo a base de alumínio e fundo de aço escovado, com faixas coloridas, a criança joga o dado com as cores e as identifica com o pino magnético na placa. A professora também pode adaptar com imãs sobre outros temas. Os alunos também fizeram um site para divulgar o jogo.

O segundo projeto exposto trabalhou a deficiência auditiva. Um jogo de tabuleiro, em que os participantes precisam ajudar ‘Marina’ a voltar para a sua casa, utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A brincadeira tem cinco personagens e tem três territórios (campo, cidade e espaço). Também foi desenvolvido um site para a divulgação. “Nossa intenção foi proporcionar um ambiente agradável para que as crianças pudessem brincar e interagir. As crianças também serão multiplicadoras da Libras. Este será nosso legado, pois iremos nos formar, mas o jogo ficará com os alunos”, destacou um dos integrantes do grupo, David Ferreira, 32.

Braille Kids foi o nome dado ao terceiro jogo exibido. Os futuros profissionais trabalharam a deficiência visual e elaboraram um tabuleiro e peças com as letras do alfabeto, números e também frutas. Com a ajuda do site também desenvolvido, as crianças escutam a palavra ou o som de um animal e, na sequência, colocam as peças certas no tabuleiro. Quem não for cego utilizará uma venda.

A última apresentação mostrou uma plataforma voltada para crianças com TEA. Dentro dela, é possível encontrar jogos de português e matemática, informações sobre o transtorno e um espaço para postagens de emoções. Além disso, pais, professores e alunos poderão ter acesso ao conteúdo. “Com um ambiente adequado, qualquer pessoa com deficiência tem a capacidade de aprender, desde que respeitadas as limitações de cada um”, disse a participante do grupo, Dafne Cristina Caetano, 22.

Fotos: Raimundo Rosa

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