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Campanha de busca ativa de tuberculose realiza mais de 250 testes em Santos

Publicado: 30 de abril de 2024 - 15h28

Na última semana, o Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CCDI) de Santos realizou uma campanha de intensificação de busca ativa da tuberculose em todas as policlínicas da Cidade, no Ambesp Nelson Teixeira e no Serviço de Atendimento Adulto. Foram realizados 269 testes nos munícipes que se apresentaram com tosse por três semanas ou mais, seja ela seca ou não.

Destes testes, 11 deram positivo e foram encaminhados para o início do tratamento gratuito realizado com ingestão de medicação assistida nas policlínicas. As unidades de saúde realizaram uma busca ativa entre os familiares e pessoas próximas destes munícipes para garantir que a doença não tenha se espalhado, por ser altamente transmissível.

O teste de tuberculose está disponível na rede de saúde de Santos durante o ano inteiro para qualquer munícipe que apresentar os sintomas. Vale lembrar que febre, suor noturno, emagrecimento e falta de apetite são outros sintomas que podem aparecer, porém não ocorrem em todos os casos.

A TUBERCULOSE

A Secretaria de Saúde de Santos realiza, durante o ano inteiro, o monitoramento e tratamento da doença no Município. Em 2024, Santos contabilizou 127 novos casos de tuberculose. No ano passado, foram registrados 490 casos.

A tuberculose pulmonar é a mais comum e altamente transmissível pelas gotículas expelidas na tosse, fala ou espirro da pessoa infectada. As gotículas que geram a contaminação contêm os bacilos causadores da doença - sendo o Mycobacterium tuberculosis o mais comum - e podem permanecer suspensos no ar por várias horas, o que facilita a transmissão.

Os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Governo do Estado. O tratamento tem duração de, pelo menos, seis meses, com ingestão assistida da medicação necessária na policlínica. O procedimento deve ser feito até o fim, para evitar o ressurgimento da doença com uma resistência maior ao medicamento utilizado. Se isso acontecer, é necessário realizar uma nova terapia. Em casos graves de resistência à medicação, o paciente deve ser internado.

Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa contaminada pode infectar de dez a 15 pessoas em média, em uma comunidade, durante um ano. O risco de transmissão ocorre enquanto o paciente elimina bacilos no escarro. Com o início do tratamento, a disseminação tende a diminuir gradativamente. Os imunossuprimidos são mais vulneráveis à infecção da tuberculose.

É importante manter os ambientes arejados, pois o bacilo é sensível à luz solar e a circulação do ar dispersa as partículas infectantes. Pessoas com suspeita de contaminação ou caso confirmado da doença devem usar máscaras até que não tenham mais risco de transmissão.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade.

Conheça os outros itens dos ODS