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União supera problemas e conta história da colônia portuguesa

Publicado: 20 de fevereiro de 2012
20h 00

Mesmo enfrentando problemas com as alegorias que atrasaram o início do desfile, a União Imperial, terceira a entrar na avenida, fez uma apresentação de superação, que emocionou a platéia na passarela Dráusio da Cruz. Os problemas da verde e rosa começaram na concentração, com um dos carros alegóricos. Por causa disso, o desfile da agremiação iniciou com 22 minutos de atraso, mas, mesmo assim, a escola conseguiu se apresentar dentro dos 60 minutos previstos no regulamento. Num final emocionante contra o relógio, os componentes da última ala cruzaram o portão com o cronômetro marcado 59 minutos.

Quase no final do desfile, o presidente da Liga das Escolas de Samba de Santos e componente da União, Heldir Lopes, o Aldinho, passou mal e teve de ser atendido pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Socorrido, ele foi levado para o posto médico da passarela para os primeiros atendimentos. Na sequência, uma ambulância o transportou para o Hospital da Zona Noroeste.

Com o enredo ‘Reluz a herança portuguesa na terra da caridade e da liberdade’, os 1,4 mil componentes da União trouxeram à avenida a história da colônia portuguesa em Santos. Com muito luxo nas fantasias das 17 alas e com cinco carros alegóricos imponentes, a escola levantou o público das arquibancadas. A bateria do mestre Jorge Geremias, com 160 integrantes, completou o espetáculo com a competência de sempre.

Mesmo com a pressa, o intérprete Zinho acredita que a escola cumpriu seu papel. Muito emocionado, ele desabafou. “Achávamos que não ia dar, mas a União é, acima de tudo, garra e mostramos isso mais uma vez nesse desfile, que na minha opinião vai entrar para a história do carnaval”.